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Mulher do primeiro-ministro de Israel é condenada por maltratar empregado

As alegações contra Sara Netanyahu foram qualificadas como “fofoca distorcida” pelo gabinete do premiê, na foto. (Foto: Ronen Zvulun/Reuters)

A mulher do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, foi considerada culpada por um tribunal do país das acusações de insultar e destratar um empregado que trabalhou na residência oficial do casal, criando um ambiente abusivo para esse funcionário, segundo a decisão publicada nessa quarta-feira. As alegações contra Sara Netanyahu foram feitas por Meni Naftali, o ex-chefe de zeladoria da residência oficial do casal em Jerusalém, mas foram qualificadas como “fofoca distorcida” pelo gabinete do premiê quando a ação cível foi aberta, em 2014.

A corte ordenou que o Estado pague a Naftali 80 mil shekels (21 mil dólares) pela angústia emocional sofrida por ele e 75 mil shekels (19,3 mil dólares) por promessas profissionais não cumpridas. Também o Estado terá de pagar outros 15 mil shekels (3,9 mil dólares) para cobrir as despesas processuais.

Pela decisão da corte, os testemunhos de Naftali e de outros ex-empregados da residência tornaram crível a denúncia de comportamento abusivo de Sara em relação aos funcionários do casal. Sara foi alvo de uma série de manchetes nos últimos tempos em episódios que os porta-vozes da família disseram se tratar de “campanha não merecida para transformá-la em uma pessoa arrogante”. Os casos não parecem, no entanto, ter potencial político para causar danos para seu marido, que ocupa a liderança de Israel pela quarta vez.

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