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Mulher que engravidou contra a sua vontade ganha 40 mil reais de indenização do fabricante da pílula

Eficácia do contraceptivo também foi questionada no Reino Unido em 2011. (Crédito: Reprodução)

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) julgou o primeiro caso no País de indenização por gravidez não desejada. Uma mulher que usava o contraceptivo Implanon, do Schering, e engravidou. O laboratório terá que indenizá-la em 40 mil reais, além de arcar com as despesas do parto.

O contraceptivo. 

O Implanon é um bastonete não-biodegradável de 4 centímetros de comprimento por 2 milímetros de espessura, contendo no seu interior 68 miligramas de etonogestrel,  que é eliminado gradualmente na circulação sanguínea. Sua é feita no braço da paciente, com anestesia local, podendo ser efetuada no próprio consultório.

Reincidência. 

Em  2011, a MHRA (agência reguladora de medicamentos e produtos de saúde) do Reino Unido, denunciou que cerca de 600 mulheres ficara grávidas no país,  entre 1999 e 2010, mesmo usando o implante. As concepções teriam sido provocadas por um erro na introdução do implante na pele das pacientes.

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