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Na Argentina, presidenciáveis partem para ataque no último debate antes do segundo turno

Daniel Scioli (esq.) e Mauricio Macri (dir.) durante o debate presidencial. (Foto: Natacha Pisarenko/AP)

Os dois candidatos à presidência da Argentina saíram ao ataque no último duelo antes do segundo turno, neste domingo. Em debate, o governista Daniel Scioli (FPV) e o oposicionista Mauricio Macri (Mudemos) tentaram expor as debilidades e as contradições um do outro.

Scioli insistiu na ideia de associar a mudança anunciada pela campanha de Macri com um ajuste econômico que significaria perda de direitos dos trabalhadores e de benefícios sociais, identificando o rival com as políticas neoliberais dos anos 1990 que resultaram na crise de 2001. “Não vamos voltar a nos ajoelhar diante do FMI [Fundo Monetário Internacional]”, afirmou. Já Macri atacou Scioli devido aos aspectos negativos da herança kirchnerista – como o aumento da pobreza e a estagnação da economia. Afirmou, ainda, que, se eleito, acionaria a cláusula democrática com relação à participação da Venezuela no Mercosul.

ATAQUES
“Você precisa dialogar comigo, e não com um governo que está saindo”, disse Scioli, tentado conter os ataques de Macri ao atual governo de Cristina Kirchner. O candidato do Mudemos debochou do governista, que tentou defender Cristina: “Você está parecendo um debatedor do ‘6,7,8’” – programa da televisão pública argentina, criado pelo kirchnerismo, que se destina a atacar os meios de comunicação independentes. (Folhapress)

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