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Na Serra Gaúcha, idoso é condenado a 16 anos de prisão por abusar sexualmente do neto

Idoso também teria cometido estupro de vulnerável contra outra criança da família. (Foto: EBC)

Denunciado à Justiça pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) por estupro de vulnerável contra o neto de 7 anos, um idoso foi condenado a 16 anos e meio de prisão em regime inicialmente fechado. O abuso sexual foi cometido na cidade de Parobé (Serra Gaúcha) entre janeiro e março deste ano.

No processo consta que o réu, de 61 anos, aproveitou-se de sua proximidade familiar e doméstica com o neto para tocar as partes íntimas da criança. Ele agiu durante momento em que estava sozinho com a vítima. Acabou preso preventivamente no dia 17 de maio.

O MP-RS também ingressou com recurso quanto à absolvição do réu no que se refere a outro neto e. Buscou, ainda, a ampliação da pena fixada, bem como a inclusão, na sentença, de condenação por danos morais causados à vítima.

Responsável pela acusação, a promotora Sabrina Cabrera Batista Botelho enalteceu a agilidade e eficiência policial na investigação do caso, com a ajuda da mãe do menino: em vez de aceitar uma espécie de “pacto de silêncio” proposto por familiares, a mulher procurou os órgãos oficiais para relatar o abuso e, assim, impedir que prevalecesse a impunudade.

Sabrina ilustrou sua fala com uma citação estatística: “De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, 86,1% dos estupros de vulnerável no ano passado foram cometidos por conhecidos da vítima, sendo que em 64,4% das vezes eram familiares. É, portanto, essencial que os pais permaneçam atentos ao comportamento da criança e confiem no relato dela, buscando auxílio”.

Assassinato do pai

Está marcado para 25 de setembro em Sobradinho (Nordeste gaúcho) o julgamento de uma mulher de 26 anos acusada de matar o próprio pai, um trabalhador rural. Também são réus o marido dela, de 29; e a mãe (viúva da vítima), de 43. O assassinato foi cometido em 26 de maio de 2020 no município de Segredo e também envolveu o homicídio de um funcionário da família.

Um quarto envolvido (matador de aluguel) será julgado separadamente, em data a ser definida. Todos estão presos. A motivação teria sido financeira, pois a vítima tinha uma apólice de seguro de vida em seu nome.

Conforme o MP-RS, filha e genro buscaram em Candelária o executor previamente contratado por R$ 5 mil. Depois  foram até a casa da vítima, na localidade de Rincão Nossa Senhora Aparecida, simulando uma visita e simularam um assalto.

Imobilizados, o agricultor e seu empregado tiveram mãos amarradas para trás e cada um recebeu um tiro na nuca. Os grupo fugiu de carro, levando pertences.

(Marcello Campos)

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