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Nanda Costa sobre estreia internacional: “Como se estivesse começando a carreira”

A atriz passou um mês e meio na África do Sul para fazer o filme, que é inspirado no universo dos games. (Foto: Divulgação)

Nanda Costa, de 34 anos, sentiu aquele friozinho na barriga do começo da carreira quando pisou no set de “Monster Hunter”, filme do diretor Paul W.S. Anderson, que estreia dia 28 de janeiro. Sua estreia no cinema internacional é encarada como um recomeço para a atriz, que fez uma carreira sólida no Brasil desde seu primeiro personagem nas telinhas em “Cobras & Lagartos” (2006).

“Esse convite veio enquanto eu estava fazendo a reta final de Segundo Sol. Escolhi umas cenas que eu gostava dos meus trabalhos, editei e enviei. Foi uma delícia essa experiência. É como se eu estivesse começando a carreira porque tudo era muito novo para mim”, conta ela, que atua ao lado de Milla Jovovich na caça aos monstros.

A atriz passou um mês e meio na África do Sul para fazer o filme, que é inspirado no universo dos games. Nanda se impressionou com o realismo do set e com o pouco uso do chroma key, o famoso fundo verde.

“É um filme de ação. Tive uma preparação especial. Quando cheguei lá para uma das cenas, vi um cabo de aço. O diretor me perguntou: ‘Você está com medo?’. Respondi: ‘É para eu ter?’. Ele disse que não e que era seguro. Então, me joguei. Depois disso, me colocaram em outras cenas que a princípio não tinham a minha personagem”, relembra.

“Tudo era novidade para mim. Eu fui esperando fazer um filme com fundo verde, mas eram cenários gigantes como cidades cenográficas. Tinha um navio enorme, pegava fogo na água… No final, filmei dois dias só com fundo verde, o resto era tudo cenário.”

Nanda, que admite não falar inglês fluente, contou com a ajuda de um tradutor no set. Já em cena ela falava apenas em esperanto.

“É muito difícil a gente não conseguir se comunicar, mas dei meu jeito. Para trabalhar em um set de cinema é importante você estar ligado em tudo para não atrasar o cronograma. Isso me dava uma insegurança maior. Gosto de fazer as coisas bem feitas. Não gosto de dar um passo maior que a minha perna. Por isso até já recusei outros convites internacionais antes quando o meu inglês estava capenga. Agora ele está melhor, fiz curso de inglês. No set o Gustavo, um tradutor super bacana, me ajudou muito. E em cena, eu falava esperanto. Fiquei superfeliz da língua não ter sido um empecilho”, explica.

Apesar de ter curtido a experiência, Nanda afirma que não pretende focar sua carreira no exterior. Seus planos são voltar para a sua terra natal, Paraty, no Rio de Janeiro. “Cada vez mais tenho vontade de ficar em Paraty. Claro que se a oportunidade aparecer, vou aceitar se for legal. Mas não estou indo atrás de trabalho lá fora. Não tenho um agente fora do país. Foram as coisas que venho fazendo aqui no Brasil que me levaram a fazer esse trabalho lá.”

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