Ícone do site Jornal O Sul

“Não há vestígio de sangue”, diz a Polícia Civil sobre as imagens de estupro de jovem no Rio

O delegado Alessandro Thiers, o chefe da Polícia Civil do Rio, Fernando Veloso e a delegada Cristiana Bento, falam à imprensa sobre as investigações. (Foto: Paulo Campos/Folha Imagem)

O laudo dos peritos que analisam toda a cena do crime de estupro sofrido por uma jovem de 16 anos, em uma favela no Rio de Janeiro, poderá trazer novas informações sobre o caso, conforme o chefe de Polícia Civil do Rio, Fernando Veloso. “Não há vestígios de sangue nenhum que se possa perceber pelas imagens que foram registradas”, declarou.

Segundo Veloso, os peritos estão alinhando algumas conclusões quanto ao emprego de violência, quanto à coleta de espermatozoides, quanto às práticas sexuais que possam ter sido usadas com ela ou não.

O delegado Alessandro Thiers, que investigava o caso, afirmou que a polícia averiguava se houve ou não consentimento da adolescente. A advogada Eloísa Samy, que defendia a vítima, chegou a pedir que Thiers fosse afastado, acusando-o de tentar culpar sua cliente pelo estupro. “Ele chegou a perguntar: Você tem por hábito participar de sexo em grupo?”, disse. Mas no fim da tarde desse domingo, ela informou que foi dispensada do caso. “A família agora está sob os cuidados e a proteção da Secretaria de Direitos Humanos do Estado”, afirmou Eloísa em uma rede social.

Para preservar Thiers, o chefe de Polícia passou a coordenação das investigações para a titular da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima, Cristiana Bento. (AG)

Sair da versão mobile