Pela primeira vez desde o fatídico domingo do adeus de Ayrton Senna em Ímola, 1994, a Fórmula-1 voltou a ter uma corrida no dia 1º de maio, desta vez na Rússia. Nesse dia, há 22 anos, um alemão subiu no alto do pódio, Michael Schumacher. Mas não havia razões para comemorar. Neste domingo, outro alemão ocupou esse lugar, Nico Rosberg, mas desta vez cheio de motivos para sorrir.
Líder do campeonato, o piloto da Mercedes foi impecável. Largou na pole position e venceu de ponta a ponta o GP da Rússia deste domingo. Seu companheiro de equipe, Lewis Hamilton, e o finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, fecharam o pódio. As Williams de Valtteri Bottas e Felipe Massa completaram o top 5. Felipe Nasr chegou em 16º.
Com o resultado, Rosberg segue 100% em 2016. Venceu as quatro corridas da temporada e chegou aos 100 pontos no Mundial de Pilotos. Além disso, com as três vitórias do fim do ano passado, alcançou sete triunfos consecutivos, igualando as marcas de Michael Schumacher e Alberto Ascari e ficando a apenas duas do recorde absoluto de nove, estabelecido pelo compatriota Sebastian Vettel em 2013. De quebra, Nico ainda anotou a melhor volta da corrida, completando seu primeiro “Grand Chelem” (vitória, liderança em todas as voltas + melhor volta). (AG)