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No Brasil, as mortes por coronavírus ultrapassam 264 mil e casos chegam a quase 11 milhões de pessoas infectadas

Média semanal de óbitos pelo coronavírus se mantém alta e chega a 1.944. (Foto: EBC)

O número de pessoas que não resistiram ao coronavírus no Brasil subiu para 264.325. Em 24 horas, foram registradas 1.555 mortes. Há ainda 2.909 óbitos em investigação no País.

Já o total de pessoas infectadas pelo coronavírus desde o início da pandemia chegou a 10.938.836. Em 24 horas, foram confirmados pelas autoridades sanitárias 69.609 novos casos.

Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desse sábado (6). O balanço é produzido a partir de informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

Há, ao todo, 970. 160 pessoas com casos ativos da doença em acompanhamento por profissionais de saúde e 9.704.351 pacientes já se recuperaram.

Na lista de Estados com mais mortes estão São Paulo (61.417), Rio de Janeiro (33.712), Minas Gerais (19.359) e Rio Grande do Sul (13.370). As unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.054), Amapá (1.156), Roraima (1.167), Tocantins (1.575) e Sergipe (3.013).

Em número de casos, São Paulo também lidera (2.107.687), seguido por Minas Gerais (916.205), Bahia (710.900), Santa Catarina (705.760) e Rio Grande do Sul (686.175).

Aumento de 11% em mortes

O Brasil bateu recorde de mortes por covid-19 por semana segundo o mais novo Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado na sexta-feira (5). Na semana epidemiológica 8, de 21 a 27 de fevereiro, foram registrados 8.244 novos óbitos. O resultado representou um aumento de 11% sobre a semana anterior, quando as autoridades de saúde notificaram 7.445 mortes pelo novo coronavírus.

Com isso, o País ultrapassou o pico anteriormente registrado, na semana epidemiológica 30 de 2020, de 19 a 25 de julho. A pandemia retomou uma curva ascendente a partir de novembro, com um pico na virada do ano e crescimento oscilante desde então.

Na semana epidemiológica 8, foram registrados 378.084 novos casos, um aumento de 11% em relação à semana anterior. O total ficou pouco abaixo do recorde de 379.061 novos diagnósticos positivos, registrado na metade de janeiro.

Em relação aos Estados, o boletim epidemiológico trouxe 18 unidades da Federação com aumento de casos na semana epidemiológica 8, enquanto três ficaram estáveis e 6 tiveram redução. Os maiores aumentos ocorreram no Rio Grande do Sul (95%) e em Goiás (70%). Já as quedas mais intensas ocorreram no Rio Grande do Norte (-52%) e Alagoas (-24%).

Quando consideradas as mortes, o número de Estados com acréscimo das curvas ficou em 16. Sete unidades da Federação ficaram estáveis e quatro tiveram diminuição em relação ao balanço da semana anterior.

Os aumentos mais representativos foram registrados em Goiás (64%) e no Rio Grande do Sul (48%). As quedas mais efetivas aconteceram em Pernambuco (-31%) e Amazonas (-28%).

Os casos voltaram a ficar mais fortes nas regiões interioranas. Enquanto nas capitais e cidades adjacentes foram responsáveis por 37% dos novos diagnósticos positivos, nas cidades do interior ocorreram 63% das novas contaminações.

Nas mortes, os municípios do interior ultrapassaram as regiões metropolitanas. As cidades do interior foram responsáveis por 53% das vidas perdidas e as capitais e cidades adjacentes por 47%.

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