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Nos últimos sete dias, a média móvel de novos óbitos por causa do coronavírus no Brasil foi de 983 a cada 24 horas

Sobre os infectados, já são 3.582.362 brasileiros com o novo coronavírus desde o começo da pandemia. (Foto: Reprodução/NIAID)

Nos últimos sete dias, a média móvel de novos óbitos foi de 983 a cada 24 horas pelo novo coronavírus. O balanço mais recente do Ministério da Saúde mostra ainda que 2.709.638 ​pessoas já se recuperaram do coronavírus em todo o País.

Sobre os infectados, já são 3.582.362 brasileiros com o novo coronavírus desde o começo da pandemia, 50.032 desses confirmados no último dia.

O Brasil é o segundo país com mais casos e mais mortes por Covid-19 no mundo. Só perde para os Estados Unidos, que somam 5.664.736 contaminações confirmadas, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins.

Fim da pandemia

O diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou esperar que a pandemia do coronavírus chegue ao fim em menos de dois anos.

Falando em Genebra, Tedros Adhanom Ghebreyesus afirmou que a gripe de 1918, que ficou conhecida como gripe espanhola e matou 50 milhões de pessoas em todo o mundo, foi superada em dois anos. Ele acrescentou, no entanto, que os avanços atuais da tecnologia podem permitir que o mundo acabe com o vírus em “um tempo mais curto”.

“Claro que com mais conectividade o vírus tem mais chances de se espalhar”, afirmou. “Mas ao mesmo tempo nós também temos tecnologia para detê-lo, e o conhecimento para isso”, ele afirmou, destacando a importância de “união nacional e solidariedade global”.

O coronavírus, até agora, matou 800 mil pessoas e infectou 23 milhões.

O professor Sir Mark Walpor, membro do grupo de aconselhamento científico para emergências (Sage, na sigla em inglês) disse neste sábado (22) que a Covid-19 “vai ficar conosco para sempre, de uma maneira ou de outra”. “Então, um pouco como a gripe, as pessoas precisarão se revacinar em períodos regulares”, afirmou à BBC.

Em Genebra, Tedros afirmou que a corrupção ligada aos estoques de equipamentos individuais de proteção (EPI) durante a pandemia foi “inaceitável”, descrevendo-o como “assassinato”.

“Se trabalhadores de saúde trabalham sem EPI, estamos arriscando as vidas deles. E isso também coloca em risco a vida daqueles a quem eles servem”, ele acrescentou, respondendo a uma pergunta.

Embora a questão se referisse a alegações de corrupção na África do Sul, muitos outros países enfrentaram questões similares. No Brasil, por exemplo, desde abril 42 operações contra a corrupção envolvendo dinheiro público para a resposta à doença já cumpriram 604 mandados de busca e apreensão, e ao menos 46 pessoas suspeitas de envolvimento foram detidas.

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