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Nove Estados querem privatizar a distribuição de gás natural, inclusive o Rio Grande do Sul

(Foto: SME/Divulgação)

Cerca de 20 anos depois da primeira onda de concessões na área de distribuição de gás natural, ainda na década de 1990, o setor vive a expectativa em torno de uma nova rodada de privatizações. Ao menos nove Estados já manifestaram a intenção de contar com o apoio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social) na estruturação da venda do controle das companhias estaduais. A informação é do jornal Valor Econômico.

O movimento pode abrir espaço para a entrada de novos operadores. Hoje, apenas Cosan (que controla a Comgás/SP), a espanhola Gas Natural Fenosa (CEG, CEG Rio e Gás Natural São Paulo Sul), a Gaspetro (Gas Brasiliano /SP e BR/ES) e Termogás (Gasmar /MA) atuam como acionistas controladores.

Nos anos 1990, a maioria dos Estados preferiu manter o controle estatal das concessões: dentre os principais mercados, apenas São Paulo e Rio abriram o controle das distribuidoras para a iniciativa privada. Agora, Bahia (Bahiagás), Espírito Santo (BR -ES), Mato Grosso do Sul (MSGas), Paraíba (PBGás), Pernambuco (Copergás), Rio Grande do Norte (Potigás), Rio Grande do Sul (Sulgás), Santa Catarina (SCGás) e Sergipe (Sergás) avaliam abrir mão do controle.

“Estamos passando por uma onda forte de privatizações pelos Estados, diante desse momento de readequação [do papel estatal na economia]. É quase obrigatório que os Estados, com problemas de arrecadação, estudem vender seus ativos”, comenta o sócio-diretor da Gas Energy, Marco Tavares. Ele menciona que já há alguns anos a iniciativa privada tem manifestado interesse na aquisição de distribuidoras de gás canalizado no Brasil.

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