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Novo técnico Carlo Ancelotti faz planos para convocar a Seleção Brasileira, mas não sabe quem será o presidente da CBF

Ancelotti começa os trabalhos na Seleção no dia 26 deste mês. (Foto: Reprodução)

Mesmo ainda como técnico do Real Madrid, Carlo Ancelotti já começou a preparar a Seleção Brasileira para os próximos jogos contra Equador e Paraguai, marcados para os dias 5 e 10 de junho, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2026. No entanto, o treinador ainda não sabe quem será o presidente da CBF, já que Ednaldo Rodrigues foi afastado.

Após reuniões com Rodrigo Caetano, diretor executivo da CBF, e Juan, coordenador técnico, em Madri, Ancelotti decidiu que não vai divulgar a pré-lista de convocados ao público. A CBF vai enviar os nomes aos clubes até este domingo (18), o que obriga os times a liberarem os jogadores. No entanto, a convocação final acontece somente no dia 26 de maio.

Normalmente, a pré-lista não é revelada, com exceção da Data Fifa de março, quando, por decisão de Ednaldo Rodrigues, os nomes foram divulgados. Desta vez, Ancelotti preferiu manter a discrição e deixou claro que não vê necessidade de expor os convocados neste momento.

A próxima partida da Seleção Brasileira será contra o Equador no dia 5 de junho, às 20h (de Brasília), no Estádio Monumental de Guayaquil. Por fim, no dia 10, encara o Paraguai na Neo Química Arena, às 21h45.

Mesmo com planos para convocação, Ancelloti ainda não sabe quem será o presidente da CBF.

Eleições

Com pressa após afastamento de Ednaldo Rodrigues, a CBF confirmou, na sexta-feira (16), que a próxima eleição para presidente será no dia 25 de maio, um domingo. A data, aliás, é véspera da chegada do técnico Carlo Ancelotti ao Brasil. O anúncio foi feito em ofício pelo interventor nomeado pela Justiça, Fernando Sarney.

O registro das chapas será entre este domingo e terça-feira (20).

Ancelotti chega ao Brasil no dia 26, já para convocar pela primeira vez a Seleção Brasileira para os jogos contra Equador e Paraguai, pelas Eliminatórias para Copa do Mundo. Sarney, aliás, garante que o contrato com o italiano está preservado.

Segundo a convocação, a regra eleitoral para registro mínimo de candidatura volta a ser aquela que antecede reformas estatutárias recentes da CBF. A cláusula mínima para registro de candidatura, então, fica em oito federações e cinco clubes.

Reeleição

Em março, Ednaldo foi reeleito por mais quatro anos à frente da CBF. Apesar disso, viu a oposição a ele crescer nas últimas semanas, principalmente após vazamento de documentos e ações na Justiça.

Dessa maneira, Gabriel de Oliveira Zéfiro, desembargador responsável pelo caso, decretou nulo o acordo assinado pelo Coronel Nunes e outros dirigentes da CBF, mesmo sem a confirmação se houve a falsificação da assinatura. O magistrado relatou que fez isso “em razão da incapacidade mental e de possível falsificação da assinatura de um dos signatários”. As informações são do portal Correio Braziliense.

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