A prestação para as famílias da faixa de renda mais baixa do Minha Casa, Minha Vida não tem reajuste desde o lançamento do programa, em 2009, enquanto a renda dos beneficiários e o valor dos imóveis subiram no período. A afirmação foi feita pela presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, ao justificar o aumento das prestações dos imóveis para essa faixa de renda. A faixa 1 contempla famílias com renda mensal de até 1,6 mil reais.
Na semana passada, o Ministério das Cidades confirmou que a prestação mensal do financiamento para a faixa de renda mais baixa do programa sofrerá reajuste neste ano. O aumento vai passar a valer para os novos contratos do programa habitacional, que começarão a ser assinados em fevereiro.
“Esse aumento da prestação está em linha com o crescimento da renda das pessoas e do [preço do] imóvel, ou seja, o subsídio [parte paga pelo governo] continua o mesmo”, disse Miriam, que se reuniu na quarta-feira com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa.
A prestação mínima atual para os beneficiários da faixa 1 é 25 reais e deverá passar para 85 reais. O novo valor está sendo discutido e deve ser anunciado antes do início das contratações da terceira fase do Minha Casa, Minha Vida, no final deste mês ou em no começo de fevereiro.
Novos contratos do Minha Casa, Minha Vida vão ter prestações mais caras

A pasta também informou que serão feitas mudanças na contratação do programa Minha Casa, Minha Vida, como a redução do número máximo de unidades permitidas por empreendimento de 2.000 para 500. (Foto: Tuca Melges/AE)