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Novos desdobramentos da Operação Lava-Jato fecharam o cerco a Eduardo Cunha

Cunha nega ter atuado para beneficiar empresas e tem afirmado que "não recebeu e nem combinou com quem quer que seja qualquer vantagem indevida de nenhuma natureza" (Foto Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Os novos desdobramentos da Operação Lava-Jato fecharam o cerco ao deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e praticamente enterraram as chances que o peemedebista tinha de reverter a recomendação de cassação de seu mandato feita pelo Conselho de Ética da Câmara.

A avaliação é de parlamentares de diversos matizes e até por alguns dos principais aliados de Cunha. Mesmo integrantes do governo do presidente interino, Michel Temer, reconhecem que a situação do deputado afastado chegou ao limite.

O Planalto vinha monitorando a repercussão das notícias que vinculavam Temer a Cunha. Os resultados, afirmou um auxiliar do presidente interino, mostram que o deputado peemedebista se tornou uma figura “tóxica”. O monitoramento das redes sociais mostrou que a divulgação de um encontro entre Temer e Cunha na residência oficial do interino em Brasília, no dia 26 de junho, recebeu 93% de menções negativas em comentários na internet.

Com algum esforço foi possível classificar 6% dessas interações como neutras. Ainda assim, o Planalto se esforçou para, desde que o encontro ocorreu, dar demonstrações públicas a Cunha de que ele não havia sido abandonado. A iniciativa, no entanto, também foi por água abaixo com as novas acusações. (Folhapress)

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