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Nunca antes na história deste País um presidente da República andou de bicicleta pelas ruas de Brasília

Dilma pedala perto do Palácio Alvorada, sua residência oficial. Crédito: Reprodução

Em nova fase, na qual se preocupa muito com a forma física, a presidenta Dilma Rousseff concordou em ser acompanhada pela reportagem na sua pedalada matinal, que começou às 6h51min. Bem-humorada e animada por ter perdido mais de 15 quilos com a dieta Ravenna, que prossegue fazendo, a presidenta recomendou que a repórter colocasse corretamente o seu capacete para começar o trajeto de cerca de 6 quilômetros, que tem feito com frequência, nas proximidades do Palácio Alvorada, em Brasília, sua residência oficial. Depois de contar que sempre gostou de andar de bicicleta, disse que voltou ao esporte há mais de um mês. Demonstrou incômodo com o fato de um carro acompanhá-la no percurso em local fechado, sugerindo que esta proteção seria importante na rua, já que pelo local passam carros e ônibus.

Descontraída, Dilma cantarolou duas vezes durante o passeio. Crédito: Reprodução

Às 7h31min, Dilma regressou ao Alvorada. Como não tinha completado os 45 minutos previstos, decidiu dar voltas no jardim até totalizar o tempo. “Agora vamos fazer alongamento”, disse ela.
Durante o café da manhã, Dilma fez questão de elogiar a dieta, citando o quanto é motivadora pela rapidez no resultado. Atestou também que não sente fome. “É muita comida”. A presidenta comeu banana colocada “por um minuto” no micro-ondas. Pediu café duas vezes e tomou um copo de whey protein, suplemento à base de proteína. Mas lamentou nunca mais ter comido pão de sal. “Eu adoro.”
Descontraída, cantarolou duas vezes durante a conversa. A primeira ao contar que, ao conceder entrevista a um jornal alemão e ser questionada sobre o 7 a 1 na semifinal da Copa, falou da “dor” da derrota. Respondeu: “Quero traduzir com uma música que diz: ‘ali onde eu chorei, qualquer um chorava, dar a volta por cima que eu dei quero ver quem dava’”. Depois, diante da insistência para que falasse sobre novos cortes para ajudar no ajuste, emendou: “Não digo. Não adianta vir com guaraná pra mim, porque é chocolate o que eu quero beber”. Dilma, que fez questão de comentar como gosta de ler jornal e revista em papel e de ter “o peso do livro na mão”, contou que está lendo três livros: “Sobrados e Mucambos”, de Gilberto Freyre; a biografia de Alexander Hamilton, primeiro secretário do Tesouro dos EUA; e a “História da Literatura Brasileira”, de Sílvio Romero. (AE)

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