O ator Johnny Depp, 55 anos, conhecido por filmes como “Piratas do Caribe”, e seus ex-empresários chegaram a um acordo em processos judiciais por conta de questões de negócios. Os representantes de Depp disseram em comunicado que os termos do acordo são confidenciais.
Um julgamento estava marcado para começar em Los Angeles em agosto. Uma fonte próxima ao The Management Group, companhia de Los Angeles que lidou com os assuntos de Depp por 17 anos até ter sido dispensada em 2016, informou que o grupo está “satisfeito com o acordo”.
Em um acordo judicial de 25 milhões de dólares (cerca de 96,6 milhões de reais) apresentado no Superior Tribunal de Los Angeles em janeiro de 2017, Depp acusou a The Management Group de fraude, roubo e má gestão financeira.
A The Management Group apresentou um recurso um mês depois buscando 550 mil dólares (2,1milhões de reais) em honorários não pagos e danos, e alegando que Depp está em desordem financeira porque gastou milhões de dólares em carros, obras de arte, casas, vinhos e itens de Hollywood.
Depp foi ranqueado pela Forbes como o ator mais bem pago de Hollywood em 2010, com rendimentos de 75 milhões de dólares (290 milhões de reais), em maior parte pela franquia “Piratas do Caribe”.
O acordo acontece à medida que divulgações começam para “Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindewald”, uma sequência do spinoff da saga “Harry Potter”, na qual Depp interpreta uma versão mais jovem de Grindewald, que encarna as forças das trevas no mundo da magia. O filme estreia nos cinemas em novembro.
Cercado por polêmicas e controvérsias em sua vida pessoal – a última sendo uma denúncia de um caso de agressão verbal que ocorreu no set de City of Lies, próximo trabalho do ator –, Depp não só permaneceu no cast de Animais Fantásticos como também foi defendido por Rowling, o que gerou críticas de Heard e causou ainda mais revolta nos fãs contrários à manutenção do intérprete na linha de frente de Os Crimes de Grindelwald – especialmente em tempos onde da ascensão do movimento #MeToo e do emprego de uma política de tolerância por parte dos estúdios em relação ao comportamento reprovável de alguns de seus funcionários (vide o caso de James Gunn, demitido do comando de Guardiões da Galáxia Vol. 3).