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O Brasil estrá próximo de atingir a marca de 182 mil mortos por coronavírus e os 7 milhões de infectados desde o início da pandemia

No último dia de fevereiro, por exemplo, a média móvel de falecimentos diários foi quase 110% maior em comparação com a primeira semana do mês. (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

O total de casos de covid-19 desde o início da pandemia chegou a 6.927.145 no País. Nas últimas 24 horas, foram registrados 25.193 novos diagnósticos positivos da doença. No domingo (13), o painel do ministério trazia 6.901.952 casos acumulados.

A pandemia também tirou até o momento 181.835 vidas. Entre domingo e esta segunda (14), foram acrescentados às estatísticas 433 novas mortes. No domingo, o sistema de dados do Ministério da Saúde sobre a covid-19 trazia 181.402 óbitos. Ainda há 2.389 falecimentos em investigação.

Conforme o balanço, 6.016.085 pessoas já se recuperaram da doença. Há 729.225 pacientes em acompanhamento.

Os dados estão no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado nesta segunda. A atualização reúne informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

Normalmente, os casos são menores aos domingos e segundas-feiras em função da dificuldade de alimentação pelas secretarias estaduais de saúde. Já às terças-feiras, eles podem subir mais em função do acúmulo de registros atualizado.

Estados

A lista dos Estados com mais mortes pela Covid-19 é encabeçada por São Paulo (44.005), Rio de Janeiro (23.740), Minas Gerais (10.711), Ceará (9.786) e Pernambuco (9.299). As Unidades da Federação com menos óbitos pela doença são Acre (753), Roraima (755), Amapá (854), Tocantins (1.203) e Rondônia (1.645).

Vacinação no setor privado

A aplicação da vacina contra a covid-19 é uma ação relacionada ao plano de imunização do Ministério da Saúde e, pelo menos, durante o processo de vacinação em massa, não deve ser realizada pelo setor privado, disse nesta segunda o presidente da FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), João Alceu Amoroso Lima. Para ele, não deve seguir adiante a proposta do MPF (Ministério Público Federal) de inclusão da vacina no rol de serviços dos planos de saúde.

Alceu destacou que a medida não deve passar porque o Brasil já é reconhecido mundialmente pelo seu plano nacional de imunização, que tem sido uma ação de governo e deve continuar assim.

Ele lembrou que já foram divulgadas várias manifestações, tanto do Poder Executivo quanto do Legislativo, e também no âmbito da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), de que não haverá venda de vacinas para laboratórios e entidades privadas, pelo menos inicialmente, quando a vacinação em massa requerida deverá ser coordenada. No futuro, o serviço poderá ser prestado nas unidades privadas, acrescentou. “Será como é hoje com o H1N1, quando se pode ir a um laboratório e tomar essa e outras vacinas, que no passado foram objeto de políticas públicas.”

O presidente da FenaSaúde disse imaginar que, no futuro, será possível tomar nos laboratórios vacina contra covid-19, covid-22, ou seja, contra as variações que possam vir a existir. “E, possivelmente, vai ser discutida a inclusão [esta vacina] no rol [de serviços dos planos de saúde]”, afirmou, durante a entrevista coletiva virtual em que a Confederação Nacional das Seguradoras apresentou o balanço de 2020 do setor segurador.

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