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O Brasil se aproxima das 165 mil mortes por coronavírus. Em 24 horas foram registrados 523 óbitos no País

Até outubro, Infogripe mostrava sinais moderados ou fortes de retomada de crescimento de casos em nove capitais. (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

Nas últimas 24 horas, o Brasil teve 523 novas mortes provocadas pela covid-19, atingindo um total de 164.855 óbitos causados pela doença desde o início da pandemia. Os estados de São Paulo e do Paraná enfrentaram dificuldades para registrar informações. O levantamento foi feito pelo consórcio de veículos de imprensa.

Um dia após todos os estados atualizarem os números referentes à doença. São Paulo, que já havia enfrentado problemas para acessar o sistema do Ministério da Saúde, voltou a ter dificuldades. O estado não divulgou as mortes ocorridas nas últimas 24 horas, com atualização parcial do número de casos no mesmo período. O Paraná também não registrou o número de mortes das últimas 24 horas.

Em todo o País, houve 29.052 novos casos de covid-19 de quinta (12) para sexta (13). Desde o começo da pandemia, o total de infectados chegou a 5.811.699. Foram 403 mortes em média nos últimos sete dias.

O Ministério da Saúde informou que o Brasil teve 456 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. O total de óbitos causados pela doença chegou a 164.737 desde o início da pandemia.

Houve 29.070 novos casos de covid-19. Desde o começo da pandemia, o total de diagnósticos positivos para o novo coronavírus chegou a 5.810.652. Segundo a pasta, 5.267.567 pessoas se recuperaram da doença e outras 378.348 estão em acompanhamento.

Anvisa

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) “passa longe de qualquer tipo de politização” em relação à vacina CoronaVac em desenvolvimento contra a covid-19 pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, afirmou hoje o diretor-presidente da agência, Antonio Barra Torres, em audiência virtual a parlamentares.

“A Anvisa não deseja, não quer e passa longe de qualquer tipo de politização a respeito desta questão e de qualquer outra. É a mesma Anvisa que atuou na liberação dos testes rápidos; é a mesma Anvisa que atuou na liberação dos respiradores; é a mesma Anvisa que atuou nos insumos para que as pessoas fossem entubadas em UTIs. É a mesma. Não mudou absolutamente nada, não houve troca de corpo técnico”, declarou.

Barra Torres e o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, foram convidados a prestar esclarecimentos na comissão mista do Congresso Nacional que acompanha ações relacionadas à pandemia do coronavírus. O convite aconteceu após politização e críticas do Instituto Butantan à forma como os estudos clínicos da vacina CoronaVac foram interrompidos pela Anvisa por um “evento adverso grave”. Segundo apuração do UOL, a morte do voluntário foi registrada como suicídio.

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