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O coronavírus já matou 57 mil pessoas desde março no Brasil. O País tem mais de 1 milhão e 300 mil infectados

Pacientes recuperados da doença já são quase 716 mil. (Foto: Divulgação)

A Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, causou a morte de 1.109 pessoas nas últimas 24 horas no Brasil. Com isso, o total de mortos pela doença chega a 57.070 desde março. A informação é do Ministério da Saúde.De acordo com a atualização, às 18h45 deste sábado (27), foram confirmados mais 38.693 casos de infecção pelo novo coronavírus. Com os números mais recentes, o Brasil tem 1.313.667 casos de contaminação confirmados. Segundo o Ministério da Saúde, 715.905 pacientes recuperaram a saúde depois do tratamento.

A incidência da doença é de 625,1 casos por 100 mil habitantes, e a taxa de letalidade, de 4,3%% das contaminações.

A Região Sudeste registra o maior número de casos de infecção pela Covid-19 (447.548), seguida pelo Nordeste (432.704); Norte (246.861), Centro-Oeste (82.128) e Sul (65.733).

O Estado de São Paulo, o mais populoso e com maior número de contaminações, registrou nas últimas 24 horas mais 9.921 casos, somando 258.508 mil casos desde o início da pandemia. Foram registradas, até agora, 13.966 mortes no estado – 207 nas últimas 24 horas.

Parceria

O governo federal anunciou neste sábado (27) acordo de cooperação com a Universidade de Oxford (Reino Unido) e o Laboratório AstraZeneca para produção em território nacional de vacina de prevenção à Covid-19.

Em um primeiro momento, o País irá produzir 30,4 milhões de doses de vacinas, previstas para dezembro deste ano e janeiro de 2021. Segundo o Ministério da Saúde, com a confirmação de que o imunizante – considerado o mais promissor em fase de testes – é eficaz e seguro, essas doses poderão ser distribuídas imediatamente para a população. A fabricação ficará por conta da Bio-Manguinhos, entidade da Fiocruz responsável pela produção de vacinas, e o investimento pode chegar a US$ 288 milhões.

Para o primeiro lote, grupos prioritários serão atendidos, o que inclui idosos e pessoas com comorbidades. “Comprovada a eficácia, existe um processo de liberação junto à Anvisa, mas claro que haverá maior celeridade possível nisso, e imediatamente começa-se então a distribuição”, disse em entrevista coletiva o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Hélio Angotti Neto. O primeiro lote, com 15,2 milhões de doses, é esperado para dezembro. A outra metade está prevista para janeiro.

De acordo com o Ministério, se a vacina obtiver o registro no Brasil, haverá um segundo momento do acordo, em que serão produzidas mais 70 milhões de doses. Segundo o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, o governo chegou ao número total de 100 milhões de doses para que a cobertura inicial atinja todos os idosos, profissionais da saúde, professores, indígenas, pessoas em privação de liberdade, adultos e adolescentes em situações de reeducação socioeducativas, profissionais da segurança pública, de salvamento, e motoristas de transporte coletivo.

Primeira morte

A primeira morte por causa do novo coronavírus no Brasil aconteceu em 12 de março – e não em 16 de março, como se acreditava –, segundo o Ministério da Saúde. A informação foi revista pela pasta após resultados de exames laboratoriais.

O ministério informou, por meio de um comunicado, que a vítima foi uma paciente de 57 anos, moradora de São Paulo. Ela foi internada no Hospital Municipal Doutor Carmino Cariccio, na Zona Leste da cidade, um dia antes.

De acordo com a nota, a revisão da data será incluída no próximo boletim epidemiológico. Outra morte também ocorreu em 15 de março, antes do primeiro registro oficial.

O Ministério da Saúde explicou que pode haver “eventuais divergências” nas contagens de mortes por conta do tempo que se leva para confirmar e registrar cada caso no Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe.

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