Ícone do site Jornal O Sul

O decreto de emergência, anunciado pela Organização Mundial da Saúde, mobiliza recursos, padroniza pesquisas e notificações e prioriza medidas de controle do zika vírus

Segundo a diretora da OMS, Margaret Chan, um comitê, formado por 18 especialistas internacionais, focou na forte associação entre a infecção por zika e o aumento de casos de microcefalia. (Foto: Reprodução)

O decreto de emergência anunciado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) mobiliza recursos, padroniza pesquisas e notificações e prioriza medidas de controle do zika vírus. A OMS anunciou que pesquisas sobre microcefalia começam em duas semanas.

Segundo a diretora da OMS, Margaret Chan, um comitê, formado por 18 especialistas internacionais, focou na forte associação entre a infecção por zika e o aumento de casos de microcefalia, outras deformações congênitas e complicações neurológicas, como a Síndrome de Guillan-Barré.

“Os especialistas viram que a correlação entre a infecção por zika durante a gestação e a microcefalia é uma suspeita muito forte, embora não tenha sido cientificamente comprovada. Todos concordam com a necessidade urgente de coordenar esforços internacionais para investigar essa correlação”, disse Margaret.

Nenhuma restrição a viagens para o Brasil e outros países afetados foi tomada, mas Margaret aconselhou as grávidas a adiar viagens. Em Brasília, após participar de uma reunião de emergência com a presidenta Dilma Rousseff, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, disse que o governo encara com perplexidade a situação da saúde pública no País, com a proliferação dos casos de zika. (AG)

Sair da versão mobile