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O desafio dos 10 anos pode ser uma armadilha virtual

Surgiu a suspeita de que o desafio poderia ser usado para aperfeiçoamento de algoritmos de reconhecimento facial. (Foto: Reprodução)

O desafio dos 10 anos movimentou as redes sociais nesta semana, anônimos e famosos postaram fotos comparando a aparência atual com a da década passada. Porém, o grande alcance levantou dúvidas sobre a privacidade e a coleta de dados sem autorização.

Nesta semana, a jornalista Kate O’Neill da revista norte-americana Wired, publicou um artigo falando sobre a suspeita de que o desafio poderia ser usado para aperfeiçoamento de algoritmos de reconhecimento facial.

O aprimoramento consiste em um grande volume de fotos para identificar padrões, por isso, as publicações podem ser úteis. Com o avanço da tecnologia a pessoa pode ser identifica mesmo com uma aparência diferente, como usando óculos e barba.

O reconhecimento pode ajudar a identificar pessoas desaparecidas, principalmente no caso de crianças, por outro lado, ele também pode ser usado para recursos indevidos, como a criação de máscaras com pele artificial para se passar pela pessoa.

99 pega carona no desafio

Há dez anos, a tarefa de se deslocar de um canto ao outro da cidade podia se tornar um desafio. É por isso que a 99 também entrou na moda da hashtag do momento, para mostrar como contribuiu para revolucionar o transporte na última década.

A #10yearschallenge da 99 convida seus usuários a relembrarem como era pedir um carro sem o aplicativo. Nos últimos anos, a startup, que faz parte da chinesa Didi Chuxing, recalculou e descomplicou ainda mais a mobilidade de nossas cidades.

O aceno com as mãos para pedir um táxi na rua ou o velho hábito de ligar para o ponto do bairro foram substituídos pela tecnologia e agilidade dos aplicativos. Para pedir um carro, Pop (carros particulares) ou Táxi, basta usar as pontas dos dedos, de uma maneira muito mais fácil, rápida, segura e ainda gastando menos para isso.

Lego aceita o #10YearChallenge

O #10YearChallenge virou uma febre nas redes sociais, especialmente no Instagram. As plataformas têm milhares de fotos de pessoas e situações em 2009 e 2019, comparando a passagem do tempo e o que mudou em diversos aspectos, seja visual ou emocional.

A Lego aproveito a oportunidade e decidiu entrar no desafio. Com apenas três cores, quatro dígitos e a imagem de uma de suas peças, a marca chamou atenção em seu perfil no Instagram dizendo que a criatividade não envelhece.

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