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O discurso do governo Dilma é de que não há outra saída, a não ser partir para a guerra. Nas palavras de um assessor presidencial, “agora é matar ou morrer”

Palácio do Planalto entra em estado de alerta permanente para tentar barrar impeachment (Foto: EBC)

Na semana em que a crise política brasileira atingiu a sua temperatura máxima e o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff começou a tramitar na Câmara dos Deputados, o discurso interno do governo é de que não há outra saída, exceto “partir para a guerra”. Nas palavras de um assessor presidencial ouvido pela Folha de S.Paulo, “agora é matar ou morrer”.

De acordo com a publicação, a partir desta semana o Palácio do Planalto entra em um estado de alerta permanente, a fim de desencadear ações capazes de garantir os 171 votos necessários para barrar a abertura do processo de impedimento no colegiado. Se o processo de impeachment não for liquidado o mais rápido possível, o governo teme “morrer” em um prazo máximo de 60 dias.

Entre as maiores preocupações do Palácio do Planalto está uma debandada na base governista no Congresso Nacional. Esse risco incluiu parcela significativa do PMDB, sigla do vice-presidente Michel Temer e dos presidentes do Senado, Renan Calheiros (AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (RJ).

Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – impedido por liminar, até o momento, de assumir o comando da Casa Civil – teria sugerido que Dilma “tire da paralisia” iniciativas como o projeto Minha Casa, Minha Vida e o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Dessa forma, pensa o petista, haveria uma boa chance de atrair segmentos sociais que anteriormente se mostravam simpáticos ao governo. (Folhapress)

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