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O emprego no Rio Grande do Sul manteve um quadro de recuperação e crescimento

Secretário do Planejamento, Josué Barbosa, analisa os dados. (Foto: Leonardo Moraes/SPGG)

Mesmo diante do cenário de crise na economia nacional, a situação do emprego formal no Rio Grande do Sul segue apresentando uma melhora gradual. A economia gaúcha demonstrou um saldo positivo de 12,7 mil novos postos de trabalho no mês de março desse ano. Foram 109.755 trabalhadores admitidos e 97.088 desligados, resultando em um aumento de 0.5% no estoque do emprego formal.

Se comparado o mesmo mês, a realidade no estado supera a situação do País, onde o aumento de emprego foi de 0.2%, é o que indica o estudo Emprego Formal no Rio Grande do Sul, publicado na quinta-feira (10) pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

Essa pesquisa é o primeiro trabalho que a Fipe entrega após sua contratação, efetivada em abril desse ano e motivada pela extinta FEE (Fundação de Economia e Estatística), conforme a lei 14.982/17 aprovada pela Assembleia Legislativa. Os trabalhos da Fipe tem a supervisão da SPGG (Secretaria de Planejamento Governança e Gestão).

“Para discutir políticas públicas é necessário conhecer a realidade. Por esse motivo, mantivemos a produção e pesquisa dos principais indicadores sócio-econômicos do Estado, nesse momento, com a parceria da Fipe”, afirmou o secretário de Planejamento, Governança e Gestão, Josué Barbosa.

Entre diversos indicadores da situação do emprego analisados está o salário dos gaúchos. Em março, o salário médio de admissão foi de R$ 1.414 mil. Maior que os R$ 1.377 mil registrados em fevereiro. Nesse quesito, a situação no país é melhor que a do estado. O salário médio de admissão no Brasil foi de R$ 1.497 no mesmo mês.

Emprego por regiões do Rio Grande do Sul

A novidade do estudo feito pela Fipe é a análise também da situação do emprego nas 28 regiões dos Coredes (Conselhos Regionais de Desenvolvimento). A pesquisa anterior, realizada pela FEE, levava em conta somente a Região Metropolitana de Porto Alegre. Nesse quesito, é possível verificar a média salarial e o destaque fica para os Coredes Metropolitano Delta do Jacuí (R$ 1.518 mil), Vale dos Sinos (R$ 1.451 mil) e Serra (R$ 1.443 mil). As menores médias foram verificadas nos Coredes Médio Alto Uruguai (R$ 1.254 mil), Vale do Jaguari (R$ 1.240 mil) e Celeiro (R$ 1.225 mil).

Gênero

Outro ponto avaliado é a situação no mercado de trabalho gaúcho conforme o gênero dos trabalhadores. Em março, foram admitidos 64.6 mil homens no Estado. Já a admissão entre as mulheres foi de 45.1 mil. O saldo positivo foi 7.9 mil novas vagas para homens e 4.7 mil para mulheres.

Em relação a média salarial de trabalhadores admitidos no mesmo mês, o relatório aponta que os homens ganham R$ 1.486 mil e as mulheres R$ 1.310 mil.

Relatório Completo

A análise do mercado de trabalho do RS será publicada mensalmente. O conteúdo completo, incluindo os setores produtivos, está disponível no site da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão http://planejamento.rs.gov.br/analise-de-emprego-e-desemprego.

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