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O empresário Gilberto Petry foi empossado para mais um mandato como presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul

Reeleito por unanimidade para mais um mandato como presidente da Fiergs (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul), o empresário Gilberto Petry, 71 anos, foi reempossado no cargo no final da tarde desta segunda-feira (20), em uma cerimônia transmitida por meio de videoconferência. Ele seguirá até 2023 no comando da entidade, sediada em Porto Alegre.

Já as vice-presidências da entidade têm como titulares Arildo Bennech Oliveira, Cezar Luiz Müller, Cláudio Affonso Amoretti Bier, Gilberto Ribeiro, José Alfredo Laborda Knorr e Ricardo Lins Portella Nunes.

Diretor-presidente da indústria de equipamentos termomecânicos Weco, da capital gaúcha, ele é formado em Ciências Econômicas e em Administração de Empresas pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e também ocupa postos de liderança em outras entidades. A sua permanência no presidência da Fiergs, à qual concorreu por meio de chapa única, foi aprovada no dia 9 de junho.

Além da Federação, Petry é vice-presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria) desde 2018 e preside o Sinmetal (Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico e Eletrônico do Rio Grande do Sul (Sinmetal), além do Conselho Deliberativo do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) no Estado.

Discurso

Durante o evento desta tarde, Gilberto Petry garantiu que continua otimista, apesar do momento difícil do País em um contexto de perdas e desafios associados à pandemia de coronavírus:

“Eu acredito na força do empresário brasileiro, que irá retirar desta adversidade novas experiências a serem aplicadas na sua vida e nos negócios. Creio nas soluções da ciência, com a descoberta de uma vacina, que encerrará este período triste da história, onde todas as nossas resistências estão sendo levadas ao limite”.

“Caso o isolamento perdure por mais tempo, ao final da crise vamos apenas recolher os fragmentos de empresas e de empregos, em meio a um formidável colapso econômico com brutal redução da receita fiscal”, acrescentou. Ele mencionou, no entanto, a existência de estímulos para o Brasil continuar a avançar, mesmo com a atual situação de turbulência:

“O novo marco legal do saneamento, aprovado pelo Congresso Nacional, vem corrigir o atraso que o País se impôs ao não investir nessa área tão essencial para a saúde pública”.

Ainda segundo ele, outros temas fundamentais estão na pauta, como um modelo simplificado de reforma tributária, reorganizando a carga de impostos, por meio da ampliação da base de contribuintes, de modo que cada um pague menos, ao mesmo tempo em que se amplia a arrecadação.

“Essa Reforma será um passo decisivo na reativação do mercado interno brasileiro depois da pandemia, devendo evitar a criação de novos impostos já que nossa carga tributária se situa em patamar astronômico”, alertou. “Mais dois temas precisam fazer parte do debate nacional: a esquecida reforma administrativa e a essencial reforma política”.

(Marcello Campos)

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