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O Estado americano do Arkansas executa dois presos e segue o cronograma do corredor da morte

Jack Jones (E) e Marcel Williams (Foto: Reprodução)

O Estado de Arkansas, nos Estados Unidos, executou na segunda-feira (24) dois condenados à morte, seguindo seu polêmico e acelerado calendário do corredor da morte antes de expirar o prazo de validade de um componente das injeções letais.

Jack Jones e Marcel Williams, condenados na década de 1990 por estupro e homicídio em casos diferentes, receberam a injeção letal após terem seus recursos negados por diversos tribunais, informou a procuradora-geral do Arkansas, Leslie Rutledge.

Os advogados lutaram até o último momento para evitar a aplicação das penas, mas não tiveram sucesso. Jones estuprou e matou Mary Phillips e bateu na filha dela até quase a morte.

Cronograma acelerado

O Estado do Arkansas havia planejado executar oito condenados à morte em 11 dias, um recorde, mas quatro deles conseguiram adiar suas penas. O governador Asa Hutchinson justificou esse acelerado cronograma pela proximidade da data de validade de uma das substâncias utilizadas nas injeções letais.

O seu programa de execuções foi alvo, porém, de múltiplos recursos judiciais e de uma mobilização internacional dos opositores à pena de morte. As injeções letais são compostas por três produtos, ministrados um depois do outro. O que vence em 30 de abril é o midazolam, um ansiolítico que dizem não fazer efeito suficiente para deixar o condenado inconsciente, podendo provocar grande dor.

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