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O ex-ministro Antonio Palocci deve fazer delação premiada mesmo se for solto, dizem advogados

Palocci foi preso na Operação Lava-Jato. (Foto: Reprodução)

A decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de soltar presos como José Dirceu e Eike Batista dificilmente alterará a disposição de Antonio Palocci de fazer delação premiada. Criminalistas próximos a ele dizem que o ex-ministro deve seguir nas negociações com a Lava-Jato.

O caso de Palocci lembraria o de Ricardo Pessoa, da empreiteira UTC, que foi solto pelo STF e, mesmo em liberdade, fechou delação. E do casal de marqueteiros do PT, Mônica Moura e João Santana, que foram libertados pelo juiz Sérgio Moro e ainda assim assinaram acordo de colaboração.

A delação teria como principal atrativo não a liberdade imediata, considerada alívio passageiro, e sim a redução drástica de pena para pessoas que, como Palocci, sabem que a probabilidade maior é a de que sejam condenadas a muitos anos de cadeia no fim do processo.

E o advogado de Palocci, José Roberto Batochio, está entregando em mãos aos ministros da 2ª Turma do STF, que libertou Dirceu, o pedido de habeas corpus para libertação do ex-ministro que ele fez no dia 26 de abril e que está estacionado no gabinete de Edson Fachin, relator da Lava-Jato. (Folhapress)

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