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O ex-presidente da África do Sul responderá a uma série de acusações por corrupção

Ao todo, Zuma será julgado por 16 acusações de corrupção, extorsão e fraude. (Foto: Reprodução)

O ex-presidente da África do Sul Jacob Zuma responderá a uma série de acusações de corrupção, ligadas a uma venda de armas de US$ 2,5 bilhões, nesta sexta-feira (6).

Ao todo, Zuma, de 75 anos, será julgado por 16 acusações de corrupção, extorsão e fraude, incluindo receber propinas da fabricante de armas francesa Thales – caso que teria ocorrido na década de 1990.

Quando assinou o contrato com a empresa, Zuma era vice-presidente da África do Sul. Em 2005, seu antigo assessor Schabir Shaikh foi condenado pelo caso.

Zuma, que era presidente desde 2009, renunciou ao cargo em fevereiro deste ano, após perder o apoio de seu próprio partido, o ANC (Congresso Nacional Africano), por conta dos escândalos de corrupção.

A nova liderança do ANC defende que o partido não vai apoiar membros e dirigentes corruptos nos tribunais. Os partidos da situação dizem que os seus membros são livres para apoiarem Jacob Zuma no tribunal privadamente, sem apoio das siglas.

Alguns analistas consideram que a batalha judicial poderá durar meses ou mesmo anos, mas depois poderão seguir outros casos judiciais relacionados com a influência privada nos interesses do Estado pela família milionária Gupta, de origem indiana, nos últimos anos da presidência de Jacob Zuma.

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