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O ex-presidente da Transpetro pede ao Supremo 20 dias para fazer novas denúncias

Na petição, Sérgio Machado diz que deseja “complementar os anexos apresentados”. (Foto: Agência Petrobras)

Depois de derrubar dois ministros do governo Temer e deixar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-RJ) e outros influentes políticos em apuros, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado voltou ao ataque. Em um documento enviado ao ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava-Jato no STF (Supremo Tribunal Federal) por intermédio de seus advogados, Machado pede prazo de 20 dias para recolher informações e fazer novas denúncias.

Na petição, Machado diz que deseja “complementar os anexos apresentados”. Uma claúsula do acordo de delação permite que o colaborador apresente novos relatos no prazo de 60 dias. Machado informou, no entanto, que precisava de 20 dias para finalizar levantamento de informações.

A decisão deve aumentar a tensão no meio político. Ele é autor de uma das mais contundentes delações colhidas no âmbito da Lava-Jato. Em depoimentos da delação, disse que repassou propina para importantes nomes do PMDB, deixando, inclusive, em uma saia justa o presidente interino Michel Temer. Machado afirmou que, em uma reunião na Base Aérea de Brasília em 2012, o então vice-presidente pediu a ele para intermediar uma doação ilegal de 1,5 milhão de reais para a campanha do ex-deputado Gabriel Chalita à prefeitura de São Paulo. (AG)

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