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O ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu licença à OAB e fica impedido de advogar

Entidade estudava suspender a carteira profissional de Janot (foto) depois que ele revelou ter planejado o assassinato do ministro do Supremo Gilmar Mendes. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu licença da OAB-DF (Ordem dos Advogados do Brasil). Com isso, ele fica impedido de advogar, segundo a jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo.

A entidade estudava suspender a carteira dele por pelo menos seis meses, depois que Janot revelou ter planejado assassinar o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Duas representações contra ele já tramitavam no conselho da ordem. Em uma delas, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) dizia que o ex-procurador-geral provoca “asco” e deveria ser impedido de exercer a advocacia. Num adendo, o parlamentar pediu que ele passasse por exame psiquiátrico e toxicológico.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (PMDB-DF), também apresentou requerimento defendendo que Janot fosse suspenso. No documento enviado à OAB, Janot afirma que foi informado das duas representações e que preferia ficar afastado até que elas fossem julgadas. Disse que, com isso, buscava evitar constrangimentos para a entidade.

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