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O Facebook armazenou milhões de senhas do Instagram sem criptografá-las

A atualização é sobre as recomendações sobre páginas e usuários que o Facebookl e o Instagram fazem aos seus usuários. (Foto: Reprodução)

Milhões de usuários do aplicativo de fotos Instagram – e não apenas dezenas de milhares – tiveram suas senhas armazenadas em servidores internos em formato não criptografado, informou a rede social Facebook, que revisou suas estimativas anteriores.

“Encontramos novas senhas do Instagram armazenadas em formato legível, e hoje estimamos que o problema tenha afetado milhões de usuários do Instagram”, disse o Facebook em uma atualização de seu blog publicado em 21 de março.

A empresa-mãe do Instagram revelou que as senhas de centenas de milhões de usuários haviam sido armazenadas em servidores internos de forma não criptografada, alegando que não havia violações de segurança, antes de assegurar que os problemas técnicos haviam sido resolvidos.

Também observou que o problema afetou “centenas de milhões de usuários do Facebook Lite”, uma versão simplificada do site para conexões de Internet de baixa qualidade, “dezenas de milhões de outros usuários do Facebook e dezenas de milhares de usuários do Instagram”.

O grupo, que afirma ter 2,3 bilhões de usuários ativos em todo o mundo, também confirmou que nenhum uso mal-intencionado dessas senhas foi identificado.

Há mais de dois anos, o grupo tem lidado com repetidas controvérsias, desde a manipulação da rede para fins políticos por países ao gerenciamento dos dados dos usuários, que formam a base de seu modelo de negócios.

Conteúdo

O Facebook anunciou, recentemente, que vai banir qualquer tipo de “elogio, apoio e representação” de conteúdos nacionalistas e separatistas de sua plataforma. A decisão foi tomada após um ataque a tiros que deixou 50 mortos e 50 feridos no último dia 15 na Nova Zelândia ser transmitido, ao vivo, via Facebook.

Até então, apenas conteúdos supremacistas brancos eram proibidos. A decisão, que passa a valer na próxima semana, engloba também outro aplicativo pertencente à empresa, o Instagram. “Estamos anunciando a proibição do elogio, apoio e representação do nacionalismo branco e do separatismo no Facebook e no Instagram, que começaremos a aplicar na próxima semana. É claro que esses conceitos estão profundamente ligados a grupos de ódio organizados e não têm lugar em nossos serviços”, disse o Facebook em nota.

De acordo com a companhia de Mark Zuckerberg, tanto o Facebook como o Instagram já bloqueiam, há muito tempo, publicações com conteúdo de ódio no contexto de raça, etnia e religião.

 

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