Os parques nacionais dos Estados Unidos, os turistas e milhares de funcionários começaram a sentir no domingo (23) os primeiros impactos do fechamento parcial da Administração, que começou por um desacordo sobre o muro com o México e que pode se prolongar até 2019.
Em Washington, os monumentos aos presidentes mais célebres dos EUA – Abraham Lincoln, George Washington e Thomas Jefferson – mantinham-se abertos para surpresa de alguns turistas, que temiam encontrar cercas e cartazes de “fechado”, como ocorreu no fechamento de governo de 2013.
Ramila Shrestha, originária do Nepal, explicou à Agência Efe que se sente “feliz” por ter tido a oportunidade de ver os monumentos aos presidentes, embora desejasse visitar também os jardins de trás da Casa Branca, que estão fechados pelo falta de acordo.
A Casa Branca fica em um parque nacional e, atualmente, seu centro de visitas está fechado e com as luzes apagadas.
Os fundos para financiar os parques nacionais e para nove ministérios expiraram meia-noite de sexta-feira (21) devido a um desacordo entre a oposição democrata e o presidente dos EUA, Donald Trump, que quer que os orçamentos incluam US$ 5 bilhões para o muro com o México.
O fechamento é parcial porque três quartas partes do governo – incluído o Pentágono – têm fundos até setembro de 2019, de maneira que o impacto é menor do que em outras ocasiões.
No entanto, alguns parques nacionais dos EUA tiveram que fechar as portas, embora outros permaneçam abertos parcialmente, já que os centros de informação estão fechados e, além disso, não há serviços de manutenção e nem de coleta de lixo.
O fechamento afeta 800 mil dos 2,1 milhões de trabalhadores federais dos EUA, que deixarão de receber salário, embora recuperarão quando o orçamento for aprovado.