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O governador do Estado e o secretário da Educação discutiram os gargalos do ensino estadual gaúcho

Com o retorno obrigatório às aulas presenciais, 23,9% das instituições ainda precisarão fazer rodízio em 30% das turmas. (Foto: Arquivo)

Em reunião no Palácio Piratini, nesta quinta-feira (9), o governador Eduardo Leite e o secretário da Educação, Faisal Karam, discutiram gargalos do ensino estadual gaúcho com a diretora da FGV (Fundação Getulio Vargas), Claudia Costin.

À frente do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais, uma parceria da FGV com Harvard e Brookings Institute, Claudia apresentou algumas sugestões de ações para que o Rio Grande do Sul melhore a qualidade do ensino, medido principalmente pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica.

“As ideias são boas e passarão por avaliação de viabilidade técnica para que possamos tomar uma decisão. A educação é uma das nossas prioridades e passará por mudanças na nossa gestão”, afirmou Leite ao final do encontro.

Verbas federais

Mais de R$ 40 milhões provenientes do Apoio Financeiro aos Municípios de 2018 foram encaminhados para prefeituras gaúchas investirem na área da educação. Até o momento, R$ 16,2 milhões permanecem à espera de utilização.

Para esclarecer e auxiliar nos procedimentos no uso do repasse federal, a Secretaria da Educação, em parceria com a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul, promoveu, no último dia 25 de abril, um encontro com mais de cem representantes de secretarias municipais da área.

A mobilização, realizada no auditório do Ministério Público, na capital, contou com a orientação técnica de integrantes da área financeira do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).

Conforme o secretário da Educação, Faisal Karam, o processo de parceria e cooperação com os municípios é fundamental para o desenvolvimento da área.

“Temos que ser agentes da mudança, e estas iniciativas que tentamos fazer de forma conjunta irão nos permitir desenvolver programas e ações de transformação na vida dos estudantes a médio e longo prazo”, destacou.

O coordenador da Comissão de Educação e Cultura da Famurs, Itamar Baptista Chagas, reiterou a disponibilidade da entidade para prestar apoio às prefeituras.

“Para utilizar os recursos públicos, é necessário cumprir uma série de etapas que nem sempre são simples. Estamos prontos para atender, por meio da nossa área técnica, as demandas necessárias de nossos associados”, afirmou.

O diretor financeiro do FNDE, Gilvan Batista, falou sobre a importância das secretarias municipais de Educação compreenderem os trâmites burocráticos para acessarem os repasses.

“Este diálogo com os representantes é necessário para que sejam resolvidas as principais dúvidas que dizem respeito ao acesso aos valores e à prestação de contas”, explica.

 

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