A Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República anunciou, em nota, uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (16), às 11h, em Brasília, para a divulgação de medidas adotadas pelo governo federal “em resposta às demandas do setor de transporte rodoviário”.
De acordo com o comunicado, serão levadas à coletiva as questões tratadas em uma reunião interministerial que ocorreu nesta segunda-feira (15) no Palácio do Planalto, na qual foram discutidas “soluções estruturantes relativas ao setor de transportes rodoviários”.
O encontro reuniu o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, os ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, da Economia, Paulo Guedes, da Infraestrutura, Tarcísio Gomes, de Minas e Energia, Bento Costa, da Secretaria de Governo, Santos Cruz, e da Secretaria-Geral, Floriano Peixoto, além do diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Décio Oddone. Também participou da reunião, por meio de videoconferência, o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Joaquim Levy.
A nota não especifica quais autoridades participam da coletiva desta terça-feira, apenas que ela contará com a presença de “alguns dos ministros” que participaram da reunião ocorrida nesta segunda. “As questões tratadas serão levadas ao conhecimento da população em entrevista coletiva a ser realizada no Palácio do Planalto. Nessa oportunidade, serão anunciadas algumas das medidas adotadas pelo governo em resposta às demandas do setor de transporte rodoviário”, diz o texto divulgado pelo governo.
Ainda de acordo com o comunicado, está confirmada para esta terça-feira uma reunião com a presença de ministros e técnicos “que terá a finalidade de prestar esclarecimentos ao Senhor Presidente da República sobre a estrutura de produção, distribuição e revenda de combustíveis”.
Petrobras
Após sair da reunião interministerial no Palácio do Planalto, o presidente da Petrobras afirmou que a empresa estatal do setor de petróleo é “livre” e “tem vida própria”. Ele negou intervencionismo do presidente da República, Jair Bolsonaro, na decisão de recuar no reajuste do preço do óleo diesel.
“A decisão foi tomada pela Petrobras”, destacou Castello Branco. Segundo o presidente da petrolífera brasileira, Bolsonaro “alertou para os riscos” do aumento do preço do combustível, que pode desencadear uma nova greve de caminhoneiros. Uma paralisação da categoria causou grandes transtornos, há pouco mais de um ano, em todo o País.