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O governo da Itália vai pagar “Bolsa Bebê” de quase 3 mil reais para novas mães

A entrada em vigor da "bolsa bebê" foi atrasada devido à lentidão da sua aprovação dentro da lei orçamentária para 2017. (Foto: Reprodução)

Após atrasos, a nova “bolsa bebê”, também conhecida como o “bônus mamãe”, poderá ser solicitada pelas italianas que se tornarem mães a partir desta quinta-feira. A bolsa, de 800 euros (cerca de  2,7 mil reais) é destinada aos casais de baixa renda do país que decidiram ter um filho.

No ano passado, com o objetivo de enfrentar a queda da natalidade na Itália, o governo do então primeiro-ministro Matteo Renzi apresentou a ideia de aumentar a contribuição de 80 a 160 euros por mês que era dada por cada criança nascida ou adotada no país. Para todos os bebês nascidos ou adotados entre os dias 1º de janeiro de 2015 e 31 de dezembro de 2017, essa ajuda financeira era dada a famílias com um Indicador da Situação Econômica Equivalente de até 25 mil euros anuais até que as crianças completassem 3 anos de idade.

A partir desta quinta-feira, no entanto, as mães que estiverem no final do sétimo mês de gravidez já podem solicitar o bônus de 800 euros, que também poderá ser pedido por todas as mulheres que tiveram ou adotaram uma criança desde o dia 1º de janeiro deste ano.

Além disso, mulheres que não forem italianas, mas que forem cidadãs europeias, tiverem permissão para morar na Itália por um amplo período de tempo ou estiverem no país com status de asiladas ou refugiadas, também podem solicitar o benefício do mesmo modo.

A entrada em vigor da “bolsa bebê” foi atrasada devido à lentidão da sua aprovação dentro da lei orçamentária para 2017 pela Câmara e pelo Senado italianos e principalmente pela Comissão Europeia.

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