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A resistência à reforma da Previdência fez o governo de Michel Temer repensar os planos quanto à aprovação rápida das medidas

Para Imbassahy, é preciso de tempo para se obter mais apoios. (Foto: EBC)

A resistência à reforma da Previdência fez o governo de Michel Temer repensar os planos quanto à aprovação rápida do projeto. Conforme o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, a questão precisa ser tratada com tempo para conseguir o apoio necessário para a aprovação.

“A partir da aprovação da reforma na comissão especial que discute o tema, vai-se fazer um intenso trabalho de divulgação. Isso é uma tarefa de grande responsabilidade e que demanda tempo. A gente não sabe aferir se serão três semanas, se será um mês. Claro que quanto mais rápido votar, melhor para o país”, frisou.

A votação do relatório da reforma está marcada para a próxima quarta-feira e o objetivo é que seja concluída já na próxima semana. Depois disso, o texto segue para plenário, onde o governo não tem um cenário tão favorável como o que foi traçado quando Temer assumiu a Presidência.

A previsão inicial era que o texto fosse apreciado já no próximo dia 8 em plenário, porém a base governista analisa que a matéria só será posta em votação uma semana depois. Imbassahy, no entanto, ainda evita definir um prazo.

Apesar das manifestações em todo o país, a avaliação do Palácio do Planalto é que a greve de sexta-feira não afetará a votação da reforma. Em uma avaliação preliminar, o Palácio do Planalto acredita que o movimento foi enfraquecido, porque a população brasileira não concorda com as paralisações, principalmente nos transportes.

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