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O governo do Rio Grande do Sul destinou 43 milhões de reais para manutenção de programas de saúde nos municípios

Folha referente ao mês passado só será integralizada no dia 31 de agosto. (Foto: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini)

O governo do Rio Grande do Sul realizou nesta sexta-feira (24) o pagamento de R$ 43 milhões às prefeituras gaúchas para a manutenção de programas municipais como Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), Pim (Primeira Infância Melhor) e Naab (Núcleo de Apoio à Atenção Básica), dentre outros.

Na véspera, ele havia quitado a décima-primeira parcela da dívida do Estado com os municípios, no valor de R$ 13,5 milhões e que se refere a repasses atrasados entre os anos de 2014 e 2018 no âmbito da ESF (Estratégia da Saúde da Família), Caps (Centros de Atenção Psicossocial), Pies (Política Estadual de Incentivo para Qualificação da Atenção Básica) e Vigilância do Trabalhador.

Com esses novos repasses, o Palácio Piratini garante que não há pendências referentes a agosto de 2018. “Todo o valor pago aos municípios entre quinta e sexta, no total de R$ 56,5 milhões, é proveniente do Tesouro do Estado”, informou o site oficial www.estado.rs.gov.br.

Em maio do ano passado, o Executivo gaúcho anunciou o pagamento da dívida empenhada com os municípios no quadriênio mancionado. O valor totalizava R$ 216 milhões, que estão sendo pagos em 16 parcelas.

“Lives”

Nesta sexta-feira (24), o governador Eduardo Leite participou de dois debates por videoconferência. O primeiro foi o debate virtual “Lide Live”, promovido pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais) e que contou com a participação de executivos da entidade e do Grupo Doria. O objetivo é promover uma discussão sobre o cenário atual nos Estados e sobre as medidas em defesa da vida e da economia.

“Estamos diante de um vírus para o qual não temos imunidade”, frisou Leite. “Não se trata de uma escolha entre a saúda e a vida, o ‘libera geral’ ou o ‘tranca tudo’. Estamos tomando decisões com base em evidências científicas e análise de dados, que nos auxiliam a chegar a um modelo sustentável por esse período em que o coronavírus estiver entre nós.”

Leite aproveitou a ocasião para explicar aos empresários associados ao Lide como funcionará o modelo de distanciamento social controlado, que deve ser implantado a partir de maio.

Mais tarde, ele conversou com governadores de quatro Estados: Romeu Zema (MG), Helder Barbalho (PA), Ronaldo Caiado (GO) e Rodrigo Garcia, vice de João Doria (SP). Além da pauta do distanciamento controlado, Leite voltou a defender a importância de que o governo federal preste socorro aos Executivos regionais e municipais.

“Em um primeiro momento, por não sabermos como a evolução do coronavírus se daria no Estado, tivemos de restringir a circulação de pessoas, para evitar a sobrecarga dos hospitais”, contextualizou. “Agora, já temos informações para montarmos um modelo mais sustentável, porque sabemos que a restrição do comércio e de atividades traz consequências econômicas à população”, prosseguiu, explicando que a estratégia a ser adotada a partir de maio tem por base evidências científicas e resultados de pesquisas.

(Marcello Campos)

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