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O governo quer enviar em abril ao congresso a reforma da Previdência, mesmo que não haja acordo sobre a proposta com as centrais sindicais ou a bancada petista

Berzoini foi ministro nos governos Lula e Dilma Rousseff. (Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)

O governo quer enviar em abril ao Congresso Nacional a reforma da Previdência, mesmo que não haja acordo sobre a proposta com as centrais sindicais ou a bancada petista.

O prazo foi apresentado pelo ministro Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) em reunião, na terça-feira, com líderes da base aliada na Câmara dos Deputados.

No encontro, a presidenta Dilma ressaltou que a proposta ainda não está formatada, que o governo não tem um “prato feito” e que, por isso, está aberto a sugestões.

O prazo de 60 dias mostra, porém, que o governo tem pressa em fechar a proposta. A ideia é que sejam feitas de seis a oito reuniões do Fórum Nacional de Trabalho e Previdência para discutir o tema.

A expectativa não é chegar a um consenso no fórum, integrado por trabalhadores e empresários, mas alcançar uma convergência sobre a reforma da Previdência.

No encontro, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, vai dizer que, se nada for feito, o sistema previdenciário poderá entrar em colapso por volta de 2040. O governo quer mostrar que não é só uma questão de ajuste fiscal, mas de equilibrar o sistema.

A ideia é unificar, a longo prazo, os regimes de Previdência: idade de aposentadoria de homens e mulheres e regras do setor público e privado e trabalhadores urbanos e rurais. (Folhapress)

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