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O governo trabalha para confirmar no Senado o projeto de reforma trabalhista aprovado na Câmara dos Deputados

O processo é relacionado ao caso do pagamento de pensão a uma filha que o senador teve fora do casamento. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O governo trabalha para confirmar no Senado o projeto de reforma trabalhista aprovado na Câmara dos Deputados há dois dias. O plano ideal, segundo líderes da base governista, passa por uma aprovação rápida – com todo o trâmite durando cerca de três semanas – e a manutenção do texto sem alterações, o que permitirá seu envio direto para a sanção presidencial.

O Palácio do Planalto, no entanto, já acendeu o sinal de alerta para dificuldades, sendo a possível influência negativa do líder do PMDB, Renan Calheiros, a maior delas. Por um lado, o fato de o relator na Câmara ter sido o tucano Rogério Marinho (PSDB) ajuda o governo. O parecer por ele produzido foi elogiado por senadores do seu partido e será por eles defendido sem mudanças. Por outro, é a resistência no próprio PMDB do presidente Michel Temer, em diversas frentes, que preocupa. O pior cenário possível para o governo seria Edison Lobão (PMDB) nomear o próprio Renan relator da reforma.

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