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O Grande Prêmio da Áustria pode abrir a temporada da Fórmula 1 no dia 5 de julho

GP da Áustria voltou a ser disputado em 2014 no Red Bull Ring; foto da corrida de 2015. (Foto: Reprodução)

O Grande Prêmio da Áustria, previsto para 5 de julho, deve abrir a temporada 2020 da Fórmula 1, mas sem público. O anúncio foi feito, nesta quarta-feira (15), pelo ministro do esporte austríaco, Werner Kogler.

“Não vamos ser um empecilho. Essa é uma situação totalmente diferente de um jogo em uma arena. Muitas pessoas seriam afetadas. As regras de distanciamento estariam em vigor do mesmo jeito, logicamente. Mas isso parece ser possível”, afirmou Kogler.

Marcado para 28 de junho, o GP da França deve ser cancelado ou adiado, pois o presidente Emmanuel Macron estendeu as regras de isolamento social no país até o fim do mês de junho.

A Áustria é um dos países da Europa com maior rigidez nas medidas restritivas. Todas as pessoas que desembarcam no país precisam ficar em isolamento ou fornecer garantias de não estarem infectadas pelo coronavírus.

A Fórmula 1 já cancelou as corridas na Austrália e em Mônaco, além de adiar as etapas do Barein, Vietnã, China, Holanda, Espanha, Azerbaijão e Canadá. A ideia dos organizadores da principal categoria do automobilismo é realizar pelo menos 15 dos 18 Grandes Prêmios previstos.

Hamilton na Ferrari?

Grande assunto deste fim de 2019 na F1, a possibilidade de Lewis Hamilton assinar com a Ferrari para a temporada 2021 foi abordada por Eddie Jordan. O antigo dono de equipe e atual comentarista na TV britânica não se furtou a falar sobre a pauta e foi taxativo: para o irlandês, Hamilton vai se transferir para Maranello ao lado de Toto Wolff.

Estou absolutamente seguro de que, em 2021, Hamilton vai para a Ferrari. Toto Wolff vai como equalizador para seu novo destino para [Hamilton] não ir exposto”, declarou o ex-dirigente durante o programa ‘Top Gear’, veiculado pela emissora BBC.

Na visão de Eddie, os comentários recentes de Hamilton a respeito do futuro de Toto Wolff na Mercedes são indícios de uma possível saída ao fim da próxima temporada.

Lewis já mencionou o contrato de Toto em mais de uma ocasião, e isso é algo pouco habitual entre os pilotos. Além disso, Lewis só iria para a Ferrari com alguém que o pudesse proteger de não se ver obrigado a trabalhar para Leclerc, e este alguém é Toto”, declarou.

Eddie aproveitou para alfinetar Mattia Binotto. O atual chefe da Ferrari, que neste ano foi promovido à função depois da dispensa de Maurizio Arrivabene, era então responsável pelos motores da equipe de Maranello.

Mas para o irlandês, Binotto falha por não conseguir gerir bem o relacionamento entre seus pilotos, como Charles Leclerc e Sebastian Vettel. Jordan vê Wolff como o nome ideal neste quesito.

A Ferrari não tem uma pessoa que dirija esta equipe desde a garagem, em termos de como estruturar uma estratégia de corrida. Toto é muito bom nisso e gostaria de vê-lo algum dia na Ferrari. Ele é muito bom ao gerir as relações entre seus pilotos”, disparou.

Questionado sobre Sebastian Vettel, que perderia vaga caso Hamilton seja contratado, Jordan aposta na sua retirada das pistas, mas também apontou um outro cenário menos provável.

Vettel? Ele vai se aposentar ao fim de 2020. Ele não pode voltar para a Red Bull porque não bateria Verstappen. No entanto, se a Mercedes decidir ficar na F1, Vettel poderia dar certo lá. Seria um prêmio de consolação por perder Lewis”, complementou.

Jordan é um dos personagens que gravitam no paddock da F1, tem sua influência e, portanto, acesso a informações privilegiadas. Eddie tem no seu currículo acertos como a informação sobre a volta de Kimi Räikkönen para a Ferrari, em 2014, mas outras situações não se concretizaram.

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