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O impacto do zika vírus pode chegar a 18 bilhões de dólares e o Brasil deve ser o país mais afetado

O mosquito Aedes aegypti carrega o vírus. (Foto: Aiea/Dean Calma)

A ONU (Organização das Nações Unidas) afirmou que os custos socioeconômicos para combater a epidemia de zika vírus na América Latina e do Caribe entre 2015 e 2017 pode chegar a 18 bilhões de dólares.

O relatório preparado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Pnud, e pela Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho tem como foco o Brasil, a Colômbia e o Suriname.

A coordenadora de comunicação do Pnud em Nova York (EUA), Carolina Azevedo, falou à ONU News sobre o documento lançado nesta quinta-feira (06).

“Esse relatório concluiu que a epidemia de zika terá um impacto significativo a curto, que é o que a gente está vendo agora, e também a longo prazos tanto nas esferas econômica como social em toda a região. Além das perdas tangíveis para o PIB e para as economias, principalmente que dependem tanto do turismo, como é o caso do Caribe, há uma pressão muito grande sobre os sistemas de saúde e isso gera consequências a longo prazo. Isso também pode impactar todos os ganhos em desenvolvimento social e em conquistas no campo da saúde que a região tem visto ao longo das últimas décadas.”

Brasil
O documento diz que o Brasil deve ser o país com maior gasto, mas os impactos mais severos serão sentidos pelas comunidades mais pobres e mais vulneráveis. Haiti e Belize devem perder mais de 1% do PIB anual no caso de um alto nível de infecção nos países.

A região do Caribe terá um impacto cinco vezes maior do que a América do Sul, mais de 80% das perdas econômicas têm como origem a renda do turismo internacional e pode alcançar US$ 9 bilhões. (Edgard Júnior/ONU News)

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