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O Ministério Público do Rio de Janeiro apresentou à Justiça eleitoral novo pedido de prisão preventiva contra o ex-governador do Rio Anthony Garotinho

Garotinho já havia sido preso no ano passado. (Foto: Divulgação)

O Ministério Público do Rio de Janeiro apresentou à Justiça eleitoral novo pedido de prisão preventiva contra o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho. Segundo o TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio), o caso será analisado pelo juiz da 100ª Zona Eleitoral, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense.

Garotinho é réu em decorrência da Operação Chequinho, que investiga suposta fraude nas eleições municipais de Campos no ano passado com o uso do programa assistencial Cheque Cidadão. Em novembro, o ex-governador chegou a ser preso preventivamente junto com vereadores do município fluminense, mas obteve habeas corpus do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Garotinho pediu o impedimento e a suspeição de Oliveira. A defesa do ex-governador protocolou também uma petição na qual rebate as acusações do pedido de prisão de que estaria usando seu blog “para assacar críticas ácidas, beirando o constrangimento, contra testemunhas que ainda serão ouvidas no processo” e de que estaria ligado à ameaça contra a testemunha Elizabeth Gonçalves dos Santos.

Na petição, a defesa de Garotinho afirma que o promotor do caso, Leandro Manhães, esperou que o juiz Glaucenir Silva de Oliveira assumisse a 100ª Zona Criminal para apresentar o pedido de prisão. Também argumenta que a ameaça relatada por Elizabeth “carece de indícios e de credibilidade” e que não há qualquer indício de que Garotinho esteja ligado ao episódio.

Considerada testemunha-chave da Operação Chequinho, Elizabeth denunciou em maio, à Polícia Federal, ter sofrido ameaças. A pressão seria para não detalhar o esquema que envolveria compra de votos em troca do cadastramento no programa Cheque Cidadão. Ela trabalhou na Secretaria municipal de Desenvolvimento Humano e Social em 2016.

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