Mais de 9 milhões de casos do novo coronavírus foram declarados no mundo, sendo mais da metade na Europa e nos Estados Unidos – conforme balanço oficial divulgado pela AFP nesta segunda-feira (22), com base em fontes oficiais.
Desde o início da pandemia, foram registrados pelo menos 9.000.091 casos de contágio, entre eles 468.823 óbitos, em especial na Europa, o continente mais castigado, com 2.537.451 casos e 192.973 falecidos, assim como nos Estados Unidos, com 2.281.903 casos e 119.997 mortos.
O número de casos declarados no mundo duplicou desde 16 de maio e, nos últimos sete dias, registrou-se mais de um milhão de novos contagiados por Covid-19.
No Brasil
O Brasil teve 654 novas mortes por Covid-19 registradas nas últimas 24 horas, de acordo com atualização do Ministério da Saúde divulgada nesta segunda. Com esse acréscimo às estatísticas, o País chegou a 51.217 óbitos em função da pandemia do novo coronavírus.
A atualização diária traz um aumento de 1,1% no número de óbitos em relação a domingo (21), quando o total estava em 50.617.
O balanço também teve 21.432 novos casos registrados, totalizando 1.106.470. O acréscimo de pessoas infectadas marcou uma variação de 1,9% sobre o número do dia anterior, quando os dados do ministério registravam 1,085 milhão de pessoas infectadas.
Do total, 483.550 pacientes estão em observação, 571.649 foram recuperados e 3.912 mortes estão em investigação.
A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) ficou em 4,6%. A mortalidade (falecimentos por 100.000 habitantes) foi de 24,4. Já incidência (casos confirmados por 100.000 habitantes) ficou em 526,5.
Os Estados com maior número de óbitos são São Paulo (12.634), Rio de Janeiro (8.933), Ceará (5.604), Pará (4.605) e Pernambuco (4.252). Também apresentam altos índices de vítimas da pandemia os Estados do Amazonas (2.671), Maranhão (1.760), Bahia (1.441), Espírito Santo (1.362), Alagoas (903) e Paraíba (784).
Os Estados com mais casos confirmados da doença são São Paulo (221.973), Rio de Janeiro (97.572), Ceará (94.158), Pará (86.020) e Maranhão (70.689).
Vacina
Uma provável vacina contra o novo coronavírus avançou mais um pouco e entrou na segunda fase de testes em humanos na China. Nessa nova etapa, os cientistas checarão a eficácia do imunizante contra a Covid-19.
De acordo com o Instituto de Biologia Médica da Academia Chinesa de Ciências Médicas, esse também é o momento de determinar a dose necessária e observar se a vacina em potencial pode desencadear respostas imunológicas com segurança em pessoas saudáveis.
Essa vacina em estudo é uma das cerca de 10 que já estão sendo testadas em humanos em todo o mundo. Nenhuma delas, no entanto, entrou na fase 3, que é quando passam a ser usadas em ensaios clínicos em grande escala, ou seja, com um número grande de voluntários. Se aprovada na terceira etapa, a vacina segue o caminho para aprovação das autoridades.
No mês passado, o diretor do Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças, Gao Fu, informou que, até o fim deste ano, é esperado que os grupos de pessoas mais vulneráveis à Covid-19 já possam receber doses experimentais da vacina. Profissionais de saúde e pessoas com comorbidades terão prioridade.
Corrida
Na semana passada, pela primeira vez, a Organização Mundial da Saúde (OMS) admitiu a possibilidade de uma vacina aprovada e pronta para distribuição ainda este ano. A declaração foi feita pela cientista-chefe da entidade, Soumya Swaminathan.
“Estou esperançosa, estou otimista. Mas o desenvolvimento de vacinas é uma empreitada complexa, ele envolve muita incerteza”, disse.
Swaminthan lembrou que a vantagem é que existem muitas vacinas em testes e que, portanto, se uma fracassar, existem outras que podem dar certo.