Eleito novo presidente do Barcelona no último domingo, Joan Laporta mostrou confiança em cumprir sua principal missão como novo mandatário do clube: manter Lionel Messi.
“Foi muito bonito ver Messi a votar. É mais uma prova de que ama o Barcelona e estou convencido de que (Messi) quer ficar”, disse o novo presidente do Barça, eleito com 30.184 mil votos (54,28% do total), superando com sobras os dois concorrentes, Victor Font (29,99%) e Toni Freixa (8,58%).
“Alguns jogadores me parabenizaram pela vitória. Quem? Por exemplo o Leo Messi, o Gerard Piqué, o Jordi Alba… creio que é normal”, acrescentou Laporta, presidente do Barcelona entre 2003 e 2010.
Antes mesmo do resultado da eleição, Joan Laporta garantiu aos jornalistas que ligaria a Jorge Messi, pai e empresário do jogador argentino, para dar início às negociações para a manutenção do ídolo no Camp Nou – Messi tem contrato até o final da atual temporada.
Laporta foi o presidente que contratou Ronaldinho Gaúcho, no ano de 2003, iniciando uma era de conquistas no Barcelona. A primeira gestão do dirigente marcou também a chegada da revelação Lionel Messi ao time, na temporada 2003/2004. Quase 18 anos depois, Laporta corre o risco de ser o presidente que perdeu Messi. O contrato do argentino, que tentou deixar o clube na última temporada, termina no fim do mês de junho e não há até o momento nenhum indício de renovação.
No primeiro jogo depois da eleição de Laporta, o Barcelona vai precisar de uma atuação perfeita contra o Paris Saint-Germain, nesta quarta-feira (10), no Parc des Princes, para evitar a eliminação nas oitavas de final da Liga dos Campeões da Uefa. Por ter perdido no Camp Nou por 4 a 1, o Barcelona apenas continuará na competição se vencer por quatro gols de diferença, ou devolver o placar para levar a disputa para os pênaltis. Nas outras competições, o Barça está na briga pelos títulos: é o vice-líder do Campeonato Espanhol, atrás do Atlético de Madrid, e está na final da Copa do Rei, contra o Athletic Bilbao.