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O preço das passagens aéreas caiu 16,85% em 2019, indicou o IBGE

Passagens aéreas foram o item não-alimentício com maior redução para o consumidor, segundo o IBGE. (Foto: Roberto Castro/MTur)

As passagens aéreas no Brasil ficaram mais baratas em 2019. A constatação é da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada nesta quinta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No acumulado de janeiro a setembro deste ano, o preço do bilhete teve uma queda de 16,85%, item não-alimentício com a maior redução para o consumidor brasileiro.

A diminuição no valor das passagens aéreas é uma das frentes que o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, vem trabalhando para o desenvolvimento do setor no Brasil. Segundo ele, o índice é uma resposta de algumas das ações que a Pasta vem realizando para estimular as viagens domésticas. “Isso é resultado de um trabalho importante que estamos realizando para tornar o turismo mais acessível. Com a atração de novas empresas e destravando legislações que emperram o setor, poderemos proporcionar aos brasileiros mais oportunidades de conhecer o país”, comemorou.

No final de setembro, durante agenda em São Paulo, Álvaro Antônio propôs a criação de um grupo de trabalho que buscará reduzir o preço das passagens aéreas, além de aumentar o número de rotas para atender diversos destinos turísticos do país. Um dos objetivos será buscar o equilíbrio entre oferta e demanda com políticas públicas mais eficazes para tornar os modais de transporte mais integrados e estruturados. Melhorias de infraestrutura dos aeroportos, conectividade e atração de investimentos são algumas das iniciativas a serem desenvolvidas.

A chegada das empresas “low cost” devem representar ainda uma importante ferramenta para melhorar o preço das passagens aéreas para os brasileiros. Ao todo, cinco empresas já demonstraram interesse em operar no país: a Air Europa, que já demonstrou interesse em atuar no mercado doméstico; a Sky e a Norwegian, que já estão realizando voos internacionais; a Flybondi, que começará a operar nesta sexta-feira (11), e a JetSmart, que voará no País a partir de dezembro.

Suspensão de voos

A companhia aérea Gol suspendeu voos de 11 aeronaves Boeing 737 NG para substituição de um componente após inspeções recomendadas pela agência de aviação dos Estados Unidos, FAA, informou a empresa nesta quarta (9).

“A companhia retirou de operação as aeronaves nas quais foram encontrados indícios da necessidade de substituição de um componente especifico, cujas características se apresentaram fora dos padrões estabelecidos pelo fabricante, reportando essas ocorrências à FAA e à Boeing, de forma coordenada com a Agência Nacional de Aviação Civil. Essas aeronaves permanecerão inoperantes até o cumprimento da manutenção”, afirmou a Gol.

Na semana passada, a FAA determinou a companhias aéreas a inspeção de 165 aviões Boeing 737 NG por conta do surgimento de rachaduras estruturais. A verificação deveria ocorrer em um prazo de sete dias após a descoberta das rachaduras, que foram encontradas em um pequeno número de aviões.

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