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O presidente da Rússia diz que “simpatizava” com Donald Trump desde antes das eleições americanas de 2016

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente norte-americano Donald Trump durante encontro do G20 em Osaka, Japão. (Foto: Reprodução/Twitter/@KremlinRussia_E)

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que “simpatizava” com Donald Trump antes das eleições presidenciais norte-americanas de 2016, que levaram Trump ao poder, por conta de seu desejo de restaurar relações normais com a Rússia. As informações são da agência de notícias Reuters.

Em uma entrevista ao cineasta norte-americano Oliver Stone datada de 19 de junho e publicada no website do Kremlin na sexta-feira, Putin também disse que supostos hackers russos não conseguiriam influenciar o resultado da votação.

O presidente russo reiterou que não interferiu e não interferiria nas eleições dos Estados Unidos.

Os laços entre Moscou e Washington há muito foram estremecidos por descobertas de agências de Inteligência e Segurança dos Estados Unidos – mas negadas pelo Kremlin – de que a Rússia teria tentado influenciar os resultados das eleições presidenciais de 2016 para aumentar as chances de Trump de conquistar a Casa Branca.

As agências norte-americanas dizem que a Rússia se utilizou da desinformação e de outras táticas para apoiar a campanha de Trump em 2016. Putin nega a acusação.

E o que quer seja que nossos blogueiros – eu não sei quem trabalha lá na Internet – haviam expressado seus pontos de vista sobre a situação nos Estados Unidos desta ou daquela maneira, isso não pode ter desempenhado um papel decisivo. Isso não faz sentido”, disse Putin.

Mas nós já simpatizávamos com ele (Trump), por que ele disse que queria restaurar as relações com a Rússia. O que seria mal nisso? E claro, não poderíamos receber mal essa posição”.

Protesto

A Rússia convocou um representante da embaixada dos Estados Unidos em Moscou nesta quinta-feira (18) para apresentar um protesto após autoridades norte-americanas alegarem que a Rússia negou vistos para professores em uma escola internacional de Moscou, disse o Ministério das Relações Exteriores russo.

O ministério disse em comunicado que não negou os vistos, mas os professores da escola estavam entrando na Rússia sob vistos diplomáticos, apesar de não serem diplomatas.

A chancelaria disse que a Rússia está pronta para emitir vistos rapidamente a funcionários diplomáticos dos EUA assim que o governo norte-americano começar a emitir vistos a diplomatas russos nos EUA.

Na véspera, EUA e Rússia se acusaram de usar crianças como reféns políticos após dezenas de professores na escola de língua inglesa em Moscou apadrinhada por filhos de diplomatas ocidentais terem sido deixados sem vistos.

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