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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, alega ser alvo de plano para assassiná-lo

A oposição cobra um processo acelerado para o referendo, com a conclusão antes de 10 de janeiro (Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou no domingo, durante comício governista pelo Dia do Trabalho, que há dezenas de detidos vinculados a um novo suposto plano para matá-lo e ordenou uma rebelião e uma greve geral indefinida caso algum complô seja bem-sucedido.

“Eu não queria alarmar vocês, mas temos dezenas de detidos e ontem [sábado] detivemos pessoas no topo de alguns edifícios próximos ao local onde deveria acabar a passeata de hoje”, disse perante milhares de manifestantes em discurso transmitido em rede nacional de rádio e televisão.

Por essa aparente tentativa de franco-atiradores, Maduro disse, sem oferecer mais detalhes, que decidiu que a passeata terminaria no Palácio Presidencial. “A oligarquia e o imperialismo [em alusão aos EUA] estão desesperados e se algum dia fizerem algo contra mim e conseguirem tomar este palácio, de um jeito ou de outro, eu ordeno que vocês, homens e mulheres da classe operária, declarem rebelião e decretem uma greve geral indefinida”, ordenou. Maduro já denunciou em diversas ocasiões outros esquemas contra a sua pessoa. O episódio mais recente ocorreu em 13 de abril, quando afirmou que tinha provas de um plano que atribuiu a paramilitares e disse que as apresentaria, mas não o fez.

(Efe)

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