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O presidente do Senado descarta a eleição para presidente da República em outubro

É a primeira vez que o peemedebista apresenta uma defesa prévia em inquérito que tramita no STF em decorrência da Lava-Jato (Foto: ABr)

Defendida por integrantes do Palácio do Planalto e pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ideia de uma PEC (proposta de emenda à Constituição) para convocação de nova eleição presidencial em outubro não deve avançar no Senado.

Em conversa com um repórtes do jornal O Estado de S. Paulo, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB- AL), avaliou que o tema não é prioritário e esbarra em obstáculos legislativos. “É difícil chegar a um consenso de três quintos dos parlamentares para se votar essa PEC na Câmara dos Deputados e no Senado”, alertou. “Além disso, o tema não está na ordem do dia, e sim o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, já aprovado pela Câmara.”

 

Oposição

Calheiros também tem sido sondado por oposicionistas sobre a viabilidade de avanço da proposta no Congresso. Entre os adversários do governo, a hipótese de nova eleição é rechaçada.

Entre eles está o senador Aécio Neves (PSDB-MG), derrotado por Dilma no pleito de 2014. Após se reunir com Calheiros e com o vice-presidente Michel Temer, ele descartou apoiar o projeto. “A não ser que o Tribunal Superior Eleitoral tome alguma posição, não há hoje um caminho constitucional que leve a novas eleições”, argumentou o líder tucano. (AE)

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