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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quer estabelecer uma “base” na Lua para tentar levar o homem a Marte

O presidente Donald Trump excluiu México e Canadá da taxação e disse que outros países poderão pedir para ficar de fora da cobrança. (Foto: Reprodução)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai assinar um documento com o objetivo de enviar norte-americanos de volta para a Lua e, depois, para Marte. As informações foram anunciadas nesta segunda-feira (11) por Hogan Gidley, porta-voz da Casa Branca.

Segundo Gidley, Trump vai ordenar que a agência espacial americana, Nasa, lidere “um inovador programa de exploração espacial para enviar astronautas americanos para a Lua e, finalmente, Marte”.

“Ele vai mudar a nossa política nacional de voos espaciais humanos para ajudar a América a se tornar a força motriz da indústria espacial, a obter novos conhecimentos sobre o cosmos e impulsionar tecnologia incrível”, disse Gidley, em nota.

“A diretriz que estou assinando hoje reorientará o programa espacial dos EUA na exploração humana e no descobrimento. Marca o primeiro passo no retorno dos astronautas americanos à Lua pela primeira vez desde 1972”, disse Trump, fazendo menção à última visita do homem ao satélite, na missão Apollo 17.

“Imaginem a possibilidade que nos espera nessas formosas e enormes estrelas se nos atrevermos a sonhar grande. Isso é o que o nosso país está fazendo de novo, estamos sonhando grande”, ressaltou.

O presidente americano participou do ato ao lado do vice-presidente, Mike Pence, do diretor interino da Nasa, Robert Lightfoot, e de Peggy Whitson, a primeira mulher astronauta comandante da Estação Espacial Internacional.

Apollo

Todos os seis voos que levaram seres humanos para a Lua foram realizados pela Nasa. O último deles ocorreu em dezembro de 1972, com a missão Apollo 17.

Por serem considerados caros e pelo arrefecimento das tensões da Guerra Fria, as missões lunares foram interrompidas. Tanto os EUA quanto a União Soviética passaram a concentrar suas missões espaciais tripuladas na órbita terrestre, com estações como o Skylab (americano) e a MIR (soviética).

A partir do final dos anos 1970, ambicionando cortes de custos, a Nasa desenvolveu um programa de ônibus espaciais, veículos maiores e capazes de realizar diversas missões, ao contrário dos módulos antigos, que duravam apenas uma viagem.

O projeto falhou, no entanto, em reduzir os gastos da agência, dada a complexidade dos aparelhos. O último voo de um ônibus espacial aconteceu em 2011, 30 anos depois da implementação do primeiro veículo do tipo – sendo que dois dos cinco aparelhos construídos pela Nasa foram perdidos em acidentes que terminaram com todos os ocupantes mortos: a Challenger, em 1986, que explodiu minutos após o lançamento; e a Columbia, que se desintegrou ao reentrar na atmosfera, em 2003.

Atualmente, todos os astronautas americanos são lançados ao espaço em missões russas. A Nasa havia estimado retomar voos espaciais tripulados dos EUA em 2017, por meio de projetos com empresas privadas, como a Boeing e a SpaceX. Atrasos no planejamento, contudo, jogaram a previsão para 2019.

 

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