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O presidente Michel Temer ofereceu um café da manhã para alguns membros da Assembleia de Deus

Temer ofereceu um café da manhã para o grupo, no Palácio do Alvorada, em Brasília. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O presidente Michel Temer se reuniu por mais de duas horas na manhã desta quarta-feira (23), com o ex-ministro Ronaldo Nogueira (PTB-RS) e representantes das Assembleias de Deus no Brasil. Temer ofereceu um café da manhã para o grupo, no Palácio do Alvorada, em Brasília. Após a agenda, o presidente seguiu para o Planalto.

Estiveram presentes os pastores José Wellington Bezerra da Costa, Gilberto Marques, Isaías Coimbra, Joab Santos, Luiz Cezar Mariano, Manoel Pereira Xavier, Nehemias Araújo e Orcival Xavier. No ano passado, Bezerra da Costa defendeu que os parlamentares evangélicos ajudassem a barrar as denúncias contra Temer na Câmara dos Deputados.

A reunião de Temer com o grupo ocorreu um dia após o lançamento da pré-candidatura do ex-ministro Henrique Meirelles pelo MDB, que desde o ano passado tem participado de cultos evangélicos para buscar apoio da congregação para as eleições.

Trégua

O presidente Michel Temer disse nesta quarta que o governo pediu aos caminhoneiros uma trégua de até três dias na paralisação nacional, mas afirmou que o pedido não foi aceito pela categoria. Temer ressaltou que o governo está trabalhando para dar “tranquilidade” e para evitar o desabastecimento no País. O presidente decidiu falar sobre o tema de surpresa, depois de participar de cerimônia de lançamento da Nova Identidade Digital do governo, com uma ampliação dos serviços via internet.

“Desde domingo (20) estamos trabalhando neste tema para dar tranquilidade não só ao brasileiro, que não quer ver paralisado o abastecimento, mas também tentando encontrar uma solução que facilite a vida especialmente dos caminhoneiros. E até pedi que nesta reunião (dos caminhoneiros com ministros) se solicitasse uma espécie de trégua para que em dois, três dias, no máximo, possamos encontrar uma solução satisfatória para os caminhoneiros e para o povo brasileiro”, disse Temer.

O presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos, Diumar Bueno, disse que a paralisação dos caminhoneiros vai continuar porque o governo não avançou nas propostas para a categoria, além do fim da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico). Ao deixar a reunião no Planalto para tratar do problema, Bueno afirmou que durante a reunião, os ministros mais justificaram a impossibilidade de atender a demanda do que apresentaram contrapropostas. Um novo encontro foi marcado para essa quinta-feira (24).

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