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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, diz que se fosse possível, jamais celebraria um acordo com qualquer criminoso

Janot afirmou ter deixado de lado a ''utopia'' e o ''aplauso fácil''. (Foto: AG)

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, voltou a defender a adoção de delações premiadas como “exigência indispensável” no combate às organizações criminosas. Em artigo publicado na Folha de S.Paulo dessa quinta-feira, ele sustenta que, de forma pragmática, a colaboração tomou o lugar do “caminho tradicional para aplicação da lei”, considerado por ele “ineficaz e instrumento de impunidade”.

“Pela natureza da nossa instituição, talhada para a persecução penal, é evidente que, se fosse possível, jamais celebraríamos acordos de colaboração com nenhum criminoso. No campo da vontade, desejamos o rigor máximo para todos os que transgridem os limites da lei penal, sem concessões”, destaca Janot.

O procurador-geral ressalta ter deixado de lado “a utopia, o personalismo e o aplauso fácil” em nome do “senso de responsabilidade para com o país” e decidiu celebrar o acordo com os donos da JBF/Friboi.

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