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O PT contradisse a sua assessoria e negou a formação de uma aliança com PSDB, DEM e PSL

Mudança foi publicada horas depois em nota da Comissão Executiva Nacional do partido. (Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

O PT divulgou, na madrugada deste sábado (8), nota em que contesta informação repassada por sua assessoria e descarta a qualquer possibilidade de aliança com PSDB e DEM nas eleições municipais deste ano.

Segundo relato da assessoria do partido a jornalistas, o comando petista autorizou, na sexta-feira (7), alianças com centrão, PSDB, DEM e até PSL em cidades onde PT ou seus aliados históricos encabecem a chapa.

Em sua primeira reunião de 2020, a Executiva Nacional do PT aprovou uma resolução listando PCdoB, PSOL, PDT, PSB, Rede, PCO e UP como parceiros preferenciais.

Ainda segundo o texto, outra condição para o PT subir em palanque fora de sua parceria histórica é que o candidato “não tenha práticas de hostilidade ao PT e aos presidentes Lula e Dilma”.

Segundo o secretário de Comunicação do PT, Jilmar Tatto, a decisão do PT representava uma ampliação da política de alianças do partido. Ao falar sobre DEM e PSDB, petistas citam o exemplo de Minas Gerais, onde os dois partidos se aliam ao PT  em cidades do interior.

A resolução é produto de contribuições sobre um texto-base apresentado pela cúpula do partido. A versão original citava, expressamente, o PSL, o Novo e a Aliança para o Brasil como partidos com os quais o PT está proibido de fechar alianças. No documento final, seus nomes foram suprimido da lista de vetados.

Questionada sobre a supressão, a assessoria repetiu não estar descartada a aliança desde que respeitadas as condições impostas pelo partido.

Como o texto trazia uma dubiedade ao afirmar que “o PT Nacional decide que não ocorram alianças com os partidos que sustentam o projeto ultraneoliberal (DEM, PSDB) e veta qualquer aliança com aqueles que representam o extremismo de direita em nosso país”, a assessoria foi instada a esclarecer a diferença de tratamento.

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